Maratona de Berlim 2013

Maratona de Berlim 2013

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Meta para 2012

Só consigo pensar em uma: Correr sem dor, livre de todas as contusões.

Um Feliz 2012, particularmente aos que passam sempre por aqui e aos muitos amigos que fiz ao longo de 2011!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Análise de 2011

E, há um ano, ao final de 2010, colocava aqui no blog as seguintes metas de corrida para 2011:

- passar o ano sem nenhuma lesão importante - fail
- completar a meia-maratona de julho sem andar - OK
- completar a meia-maratona de julho em 1h45min - fail (sem as contusões na reta final dos treinos acredito que teria feito em torno de 1h50min)
- fazer as 4 provas do Circuito das Estações Adidas - fail (contusões impediram)
- fazer mais umas duas provas legais, que não sejam da Yescom - OK (Meia Asics, Meia Assunção, São Sebastião)

Como se vê, consegui atingir apenas 2 das 5 metas. Assim é a vida. Sempre carrego comigo meus planos, metas e sonhos. A vida, entretanto, é muito mais do que isso. As coisas, na prática, não saem como planejamos. Mais importante do que as metas são os caminhos que levam até lá e o quanto aprendemos com ele. Na busca dessas metas atingi coisas  que nem imaginava e que foram muito maiores do que aquelas que perdi no meio do caminho. Entrei para o grupo Baleias e conheci gente interessantíssima do país inteiro. Estreitei laços de amizade. Aprendi mais sobre o meu corpo. Me diverti muito nas viagens proporcionadas pela corrida (Assunção e Belo Horizonte).

Quanto à lesão, trago ela comigo como uma consequência dos bons momentos. Já passei da fase da tristeza e da negação. Agora aceito o que ela é e sigo em tratamento.

Depois penso nas metas de 2012 e faço um último post do ano.

Desejo um Feliz Natal a todos!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Relato de prova: Volta da Pampulha (parte 3 de 3)

O pós-prova


Após a prova teríamos um churrasco Baleias em um sítio nas proximidades. Éramos um grande grupo. Ali todos teríamos a oportunidade de estreitar ainda mais os laços.

Equipe no churrasco pós-prova.


O local era fantástico e o churrasco profissional e da maior qualidade. Meus pequenos corriam de um lado para outro, aproveitando sua inocência e energia. Gostaram tanto que o mais novo caiu e machucou a boca. Mas, fora um corte pequeno e uma boca meio inchada, se divertiu com tudo.

Infelizmente não é possível, cuidando de 2 pequenos, dar atenção a todos como gostaria, mas espero ter trocado ao menos 2 ou 3 palavras com a maioria. Convidei quem eu pude para a Maratona do RJ no ano que vem, que será minha estreia. Como cairá perto da Comrades, não sei quem conseguirá vir, mas serão todos muito bem vindos.

Em um fim de semana que tudo aconteceu, o tempo brincou um pouco conosco. Fez sol e chuva, que ali caía para lavar a alma deste povo que, acima de tudo, muito mais que apenas a corrida, ama a vida em toda a sua plenitude!

Algumas coisas que não comentei sobre o fim de semana porque tenho péssima memória, mas queria deixar registradas

1) Tenho que mencionar o casal Adriana e Sergio, que foram responsáveis por momentos memoráveis no fim de semana. Primeiro eles fizeram uma surpresa, após terem dito que não iriam apareceram por lá, foram de última hora, de avião. Depois, eles fizeram calendários de 2012 personalizados para muitos de nós (claro que não seria possível fazer para todos), com fotos de cada um nos meses. Simplesmente fantástico!

2) Outra coisa que não podia deixar em branco era essa foto da emoção de Cláudio Dundes ao fim da prova, bem retratada na foto abaixo. A corrida proporciona momentos maravilhosos como esses. Cada um sabe o que representa na sua vida estar ali. Para alguns pode ser pouco, para outros, é a volta por cima após um longo e tenebroso inverno.



Claudio é o de fita azul no braço. Precisa dizer mais alguma coisa?



Conclusões sobre o fim de semana


Um fim de semana ótimo, em que me encontrei com grandes pessoas e pude aprender com cada um deles. A família desta vez acompanhou, o que muito me alegrou, e tive a oportunidade de encontrar familiares pelos quais tenho grande carinho.


Quanto à corrida, este fim de semana foi diferente, pois pela primeira vez comecei uma prova sem ter certeza de que conseguiria completá-la. Foi bom passar por essa experiência, como corredor. Tive várias lições, que me servirão para provas mais desafiadoras.

No plano pessoal, um fim de semana de grandes encontros, nos quais pude conhecer um pouco mais de pessoas maravilhosas!

Agradeço de coração ao povo de Belo Horizonte pela acolhida! Volto para casa com o coração mais mineiro e com a certeza que a Pampulha me espera em 2012!


Sorriso pós prova. Fomos felizes mais uma vez!




Relato de prova: Volta da Pampulha (2 de 3)

A prova


Como, em virtude das contusões, não havia conseguido manter uma rotina de treinos desde agosto, apenas na manhã da prova resolvi estabelecer uma estratégia. Iria correr até o 5K, e depois alternaria caminhada e corrida, visando completar a volta (18K).

Combinei com meu amigo Cláudio Dundes, grande companheiro, de ir bem devagar. Eu até conseguiria ir um pouco mais rápido, mas definitivamente não queria agravar a contusão. Acabamos fazendo um grupo animado, e íamos conversando e nos divertindo. Não saberei dizer todos os que estavam nesse grupo, mas me lembro de Tinil, Cláudio Dundes, Ismael, Dani (sua esposa), Enio, Carlos Guerra, Andreia Oenning, Wu entre outros. Alguns aparecem na foto abaixo. Era bastante divertido.

Tinil em 1º plano, Wu ao lado, atrás Carlos e Dani, mais atrás eu, Cláudio Dundes e Andreia. Enio devia estar conversando com Wu e ficou fora da foto...


Tinil, que é um corredor bem rápido, dizia que não forçava pois iria operar os meniscos em janeiro. O boato, entretanto, é que não havia gostado do papo com os quenianos, que usavam um inglês mal  falado e havia preferido a turma da rabeira. Ismael acompanhava a esposa. Cláudio corria muito feliz de estar ali, pois aos poucos recupera sua antiga forma. Enio era o fotógrafo oficial. Praticamente fazia um fartlek, indo e voltando, para tirar fotos de todos em (quase) todos os ângulos possíveis. Éramos um grupo lento, coisa de 7'/Km, mas quem ligava para isso? Todos temos nosso trabalho e não precisamos provar nada para ninguém. Estávamos ali porque gostamos de correr e, mais do que isso, porque nos gostamos. Como sempre digo, para ser baleias tem que ver o copo sempre meio cheio, nunca meio vazio.
O grupo correndo junto, ainda no começo da prova

olha a equipe aí, com a famosa Igreja da Pampulha ao fundo

Acompanhei bem o grupo até próximo ao 8K. Até aí administrava bem as dores. Nesse ponto senti uma pontada no joelho esquerdo (que depois não se repetiu) e preferi alternar caminhada com corrida, a fim de não agravar a contusão na perna direita. Tinil e Enio ainda tentaram me acompanhar por algum tempo, mas eu insisti que estava bem e que eles seguissem caminho. O segundo ainda me cederia gentilmente um gel que havia levado. Acabei não agradecendo posteriormente a ele. Mas esse gel seria essencial, pois essa acabou sendo minha prova mais longa e, com o calor, o desgaste foi grande. Basta dizer que mesmo com o gel tive fome ao final, que só melhorou após comer o kit pós-prova. Sem ele teria que parar para comprar algum lanche no caminho. Obrigado, amigo!

Fui até o final. Foi relativamente tranquilo, sem grandes sofrimentos, ainda que com dores. Completei a prova com 2h26' o que, sinceramente, não me abalou. Fiquei feliz com mais essa prova e medalha no currículo! Há provas para fazer tempo e há provas para diversão. Essa era certamente o segundo caso.

Eu, já sozinho, ao fim da prova. Feliz com mais uma prova no currículo!


Achei essa prova bem organizada, com água gelada em todos os postos e gatorade em um ponto. A temperatura começou amena, mas depois se elevou. Uma lição aprendida é caprichar mais no protetor solar da próxima vez.

(continua aqui)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Relato de prova: Volta da Pampulha (parte 1 de 3)

Embora estivesse longe, mas muito longe mesmo, de minha melhor forma, esse fim de semana me dirigi à Belo Horizonte com a família para participar da Volta da Pampulha. Esse evento é o ápice do calendário anual da equipe Baleias, da qual faço parte. Foi um fim de semana de muitas emoções, onde fui muito feliz, mais uma vez. O post está dividido em 3 partes, para fazer algo minimamente proporcional à felicidade sentida por mim nesses dias.

 Pré-prova



A viagem começaria na sexta-feira, 2/12, quando saíamos do RJ por volta das 16:00h. Pegamos um bom engarrafamento no RJ e chegamos bem em BH pouco antes das 23:00h. Fizemos uma boa viagem, com apenas uma parada de cerca de meia-hora, para administrarmos o enjôo do mais velho e no final tudo deu certo. Fiquei na casa de parentes e foi ótimo rever a todos.

No sábado conhecemos o Mirante das Mangabeiras, de onde se tem uma bela vista da cidade. Acabamos passando na casa de outra tia e tivemos um almoço em família. À tarde fomos pegar o kit, em um supermercado na região da Pampulha, onde seria a corrida.

A retirada do kit foi bem rápida, e a camisa era de boa qualidade. Além dela, vinha mais um boné da Unimed, um gel, um cappuccino e os tradicionais folhetos. O stand com produtos da prova era bacana, os outros não tinham nada demais. Mas valeu.

A noite fui ao Jantar pré-prova organizado pelos Baleias. Era um restaurante bem grande e tradicional de Belo Horizonte. A comida estava bastante saborosa. Encontrava ali meus amigos de equipe e outros agregados, em uma animada festa baleias. Miguel Delgado, celular em punho, não parava um minuto, dando atenção a todos e procurando acomodar o grande contingente Baleias que invadiu o restaurante.

Bom demais encontrar aquela gente de bem com a vida, que tem suas dificuldades como todo mundo mas que não deixa de celebrar a vida e a alegria de estar junto. Somos uma família. Grande, mas ainda uma família.

Tive ali a alegria de finalmente conhecer pessoalmente meu amigo Gilmar, do ótimo blog fotocorrida gilmar . Ao vivo ele consegue ser tão gente boa quanto no blog. Te aguardo no Rio! Depois veria que ele fez uma camisa especial para a prova, com o logo da ACORJA, sua equipe em Recife, mas de cor laranja, para homenagear os Baleias. Gesto por demais simpático!

Conheci também Dani Kato, personalidade Baleias que completou recentemente sua 1ª Maratona, bem como seu marido Vinicius. Ambos são "Simpatia em pessoa".

Outra que finalmente conheci foi Katryny, do ótimo blog Futura Ultra, que acompanho desde que se preparava para sua 1ª Maratona em 2010. Katryny, você é 10!

Nesta viagem tive a oportunidade também de encontrar o Felipe de Souto, do blog coca, corrida e chocolate, que me pareceu bem menos tímido que diz ser no blog. Abraço, amigo!

Além desses amigos virtuais que viraram reais, tive a oportunidade de rever diversos outros que havia conhecido em Assunção que não vou citar os nomes para não cometer a injustiça de esquecer alguém. Vocês moram no meu coração! Disse que não ia falar de ninguém, mas tenho que citar o Cládio Dundes, paulista pelo qual tenho uma incrível afinidade. Te espero na Maratona do RJ, amigo! Sintam-se todos os demais homenageados através dele!

Apresentei meus filhos a quem foi possível e conversei com quem consegui. O restaurante estava bastante cheio. Foi uma noite bastante agradável.

No domingo, dia da prova, fui de carona com Miguel Delgado, nosso líder e guru, pois, por uma coincidência, estava bem próximo a ele. Além dele, ia com seus 2 filhos, meninos tranquilos e bastante carismáticos, puxaram o pai nisso aí. O carro já impressionava com o logotipo Baleias em cada uma das portas. Esse negócio está ficando sério he he.

Encontramos com vários baleias no caminho e nos encontramos para a foto pré-prova. A farra era grande. Como se vê pela foto, éramos um grupo muito numeroso. Como a prova era no fim da temporada e tem uma distância que não é padrão, a maioria não estava ali para fazer tempo. Tínhamos sim pessoas como o Tutta, que é quase corredor de elite, e queria fazer um bom tempo, mas conversando percebi que a maioria queria mesmo era se divertir. Esse era meu caso.

Um pequeno problema que tinha é que, como não tinha qualquer planejamento para essa prova, não levei suplemento alimentar, nem um lanchinho pré-prova que costumo fazer. Precisaria da solidariedade dos amigos. Por sorte Miguel, pessoa altruísta por natureza, levou uma caixa de barra de cereais e não só me deu o final da sua própria barrinha como pegou das mãos do próprio filho a que ele saboreava para me repassar, já que ele não correria a prova. É ou não é para emocionar qualquer um? durante a corrida teria outro anjo a me ajudar no quesito alimentação, mas isso fica para o próximo post...

(continua aqui )