Maratona de Berlim 2013

Maratona de Berlim 2013

terça-feira, 31 de julho de 2012

No news is good news

Sem grandes novidades no front. Estou na 2ª semana das 13 de treinos para a Meia da Athenas. Até então adesão de 100% à planilha, complementada por sessões de fortalecimento muscular. Tudo indo às mil maravilhas!

Sem treinos poéticos, que o foco no momento é outro... mas é claro que realizar alguns longões bacanas está sempre no radar!

Vamos que vamos!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

e agora, José? planejamento do 2º semestre

Estou firme em meu plano de estrear na maratona em julho de 2013. Antes, no entanto, tenho uma conta para acertar com a meia-maratona, o que pretendo fazer no Circuito Athenas, em outubro. O fato é que na época em que estava na minha melhor forma, no 1º semestre do ano passado, cheguei a fazer treino de 19k em 5'20"/k, mas depois me lesionei e nunca consegui completar uma meia próxima a esse pace. Isso daria um tempo projetado de 1h52'. Essa passa a ser minha meta. Para isso, preciso continuar perdendo gordura, pois estou ainda 3,6kg mais pesado do que naquela época. Como referência, meu melhor tempo em meia é hoje de 1h58'. Minha 2ª meta do ano é completar os 10k abaixo de 50' (Desafio da Contra-Relógio), o que pretendo fazer na Corrida Pan-Americana, em Novembro.

Peguei uma planilha de treinos para meia que pretendo adaptar à forma como estiver me sentindo, a fim de não me lesionar. Como o programa é de 13 semanas e tinha 15 até a prova, tirei duas semanas de folga de corrida após a meia da caixa. No entanto, não estou parado. Aproveito o tempo para fazer fortalecimento muscular, além de bicicleta ergométrica, caminhada em ladeira na esteira e transport. A ideia dessa pausa é descansar os músculos do esforço repetitivo da corrida. Infelizmente, domingo não resisti e fiz o treino de Juiz de Fora, mas foi leve he he.

É isso. Gosto de me desafiar tendo uma meta específica. Isso me motiva a acordar cedo para treinar. Semana que vem, então, estou voltando aos treinos específicos, em período de base.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Treino das pontes

Fim de semana com a família em Juiz de Fora, ainda que esteja em período de descanso, é oportunidade única de correr em outro lugar, ter outra visão sobre a corrida, enfim, crescer um pouco mais.

Acabei indo correr na beira do rio que cruza a cidade, com ideia de tirar fotos e fazer um trotezinho leve. Logo me interessei pelas pontes que cruzavam aquele rio. Resolvi parar para fotografá-las.

1ª ponte
A primeira surgiu escondinha, quase que não querendo ser achada. Devagar, com um passo depois do outro, entretanto, encontrei-a. Chamei-a baixinho, que ela não queria ser incomodada, "travessia", ainda que esse fosse um nome muito óbvio para uma ponte. Não sei porque ela me lembrou um tempo que ficou para trás, quase 20 anos, em que comecei a namorar meu amor, que então morava nessa cidade. Travessia ficou bom. Fez pensar em tudo que atravessei em todo esse tempo. Acho que ela nem me viu passar.
2ª ponte
Corri um pouco mais e cheguei a 2ª ponte. Essa chamei "Universidade", porque ela me lembrava uma ponte, na verdade um viaduto, que foi construído na época em que estudava. É lembrança de uma época boa, como todas que ficaram no passado e passado é (quase) sempre bom. Essa me viu e me chamou pelo nome. Fiquei me perguntando de onde me conhecia. A única coisa que me veio na cabeça era que talvez aquela que ficou no meu passado tenha contado a essa que me conhecia, já que, pela semelhança, elas certamente tinham algum parentesco. Gostei de pensar assim. Tinha que ser isso.

Seguia. Como na vida, não sabia onde pararia ou o que encontraria pela frente. Apenas seguia. Diferente da vida, no entanto, aqui a escolha do caminho era fácil: bastava seguir o rio. Que bom seria se houvesse um rio nos dando rumo na vida. Aliás, melhor não, que assim não teria a mínima graça. Prefiro o caminho sem trilhas ou rios.

3ª ponte
 Passava então pela 3a. ponte. Achei por bem chamá-la "Mínima", que essa não nascera para propósitos grandiosos ou grandes fluxos de veículos ou de pessoas. Apenas cumpria sua função ligando uma comunidade pequena, do lado de lá, a outra maior, do lado de cá. Ainda que sendo mínima, não se enxergava assim, posto que, para ela, seu propósito era grandioso, uma vez que não conhecia a natureza das outras pontes maiores que ela em significância e importância. Dei assim um "bom dia" a ela, que me respondeu de alto e bom som. Era, assim, uma pontezinha pequenina, mas orgulhosa de sua natureza de ponte.
 
O rio, alheio ao que se passava na sua margem, seguia seu caminho, que rio não se importa com nada nem ninguém, apenas segue. Eu é que me admirava com ele, que, sem se preocupar com nada nem ninguém, era feliz tendo visto nascer e crescer uma cidade.

4ª ponte
Chegava então a 4ª ponte, na verdade duas que chamei "Cosme e Damião", posto que eram irmãs. Uma dava passagem aos trens, outra, às pessoas. Achei essas charmosas demais, já que trem é sempre algo nostálgico. Deve ser porque lembra passado, filme antigo, vintage... por mais que possa ser moderno, um passeio de trem sempre terá o charme de uma viagem ao que já foi um dia, ainda que nunca tenha sido de fato.

Seguia com meus passos constantes, Passava, a essa hora, pelo alto, em viaduto por cima da linha férrea.

5ª ponte quando era algo distante
5ª ponte mais perto
A 5ª ponte demorou para ser vista. Fiz uma curva e comecei a enxergá-la ao longe. Aos poucos, o que estava longe se aproximava. Como gosto de correr e desbravar lugares! A região não era das mais favorecidas, o que não me importava muito. Chamei essa última ponte de "Retorno". Decidi, entretanto, seguir um pouco mais, o que fez o nome dela um tanto inapropriado, e ela reclamou baixinho. Pedi desculpas, mas disse que voltaria logo em seguida e que, mais importante, seu nome tinha muitos significados para mim. Representava o momento em que, ainda que tenha tido seu ápice na semana anterior, eu ainda me considerava em relação às corridas. Mais importante, retorno é algo que todos desejamos e que muito queremos. Não importa quão longo o caminho, sempre queremos voltar para casa. (e, se não queremos, ou é porque ainda não chegou a hora ou porque aquela casa nunca foi nossa mesmo). Ela gostou da explicação ou, pelo menos, assim o fez entender, que nunca se sabe o que pensa uma ponte.

Fiz uma curva, não vi mais o rio. Decidiu seguir sozinho, já que não se importava com minha companhia mesmo. O GPS marcava 4,5k, resolvi que era hora de voltar, que a família me esperava. Na volta, quis encurtar, errei o caminho. Acho que o rio não gostou do meu atrevimento e me expulsou de perto dele. Talvez ele estivesse só fingindo que não se preocupava comigo. Nunca vou saber. Perguntei a alguém onde estava, achei outro caminho., passei por outras paragens. Conheci mais, do mundo e de mim mesmo. Minhas pernas seguiam, uma na frente da outra, em passo contínuo, uma vez que hoje elas não eram o foco, só um meio de explorar a vida um pouco mais.

Praça da Antiga Estação
Rua Halfeld
Paço Municipal
Passei por belos lugares, como que pedindo licença de correr por tanta beleza. Finalmente cheguei onde havia começado. Trouxe na camisa o suor do esforço e no coração um pouco dessa bela cidade chamada Juiz de Fora.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Meia Maratona do RJ 2012 - Fomos felizes mais uma vez!

Em Copacabana, sorrindo ao ser feliz mais uma vez, clicado por Adriana e Sergio
Corri ontem a Meia Maratona do RJ, pela 2ª vez, em 2 horas e 6 minutos. Essa foi minha 5ª meia maratona (21,1km). (ato falho: havia colocado o título do post Maratona do RJ, que agora corrijo. Será que há uma mensagem subliminar por trás?)

O fim de semana começou com a retirada do kit, no sábado, quando encontrei outros amigos Baleias. Foi uma ótima oportunidade de rever a todos e colocar os papos em dia. Aproveitei para comprar mais um tênis para treinos, no caso outro Olympikus Rio, que é o que uso nos treinos. Estava em ótimo preço mais uma vez, em promoção do evento, assim como ano passado. O tempo era maravilhoso e muitos aproveitavam para visitar os pontos turísticos da cidade. Ficava difícil imaginar o que viria pela frente.

À noite encontrei cerca de 30 baleias no restaurante La Mole que, nesse dia, tem um bufê ótimo no estilo preço fixo. Levei a família nesse jantar e foi muito bom reencontrar a todos. De lá ainda fui em um aniversário na casa de amigos, que não podia faltar.

Fui dormir à meia-noite. Pela primeira vez dormi bem antes de uma prova, pena que pouco. Às 4h da manhã acordava, dez minutos antes do despertado. Havia combinado de pegar os ônibus da organização às 5h. Chovia aos cântaros no trajeto do Aterro à Barra, o que parecia inacreditável dado o tempo que havia feito na véspera. O climatempo havia acertado.

antes da largada, com Enio, Wu e Marcelo. Foto de Mayumi.


Fomos em um grupo de 6 baleias. Fui ao lado de Cláudio Dundes que, concentrado em fazer uma grande prova, aproveitou a segunda metade do trajeto do ônibus para fechar os olhos e meditar. O coletivo, além de não ter feito o melhor caminho, pegou bastante engarrafamento em função da própria corrida que fechou diversas ruas. Assim chegamos ao local faltando 19 minutos para a largada. E ainda faltava andar um bom pedaço. Por sorte a chuva havia parado naquele momento. Até deixarmos as coisas no guarda-volumes e esperarmos a turma frequentar os kinder-ovos, ouvimos que a largada havia sido dada. Largamos bem atrás, o que prejudicou o ritmo pois, apesar de não estarmos muito rápidos, tivemos que ultrapassar bastante gente em muitos trechos.

A prova foi mais ou menos o que esperava. A chuva veio durante a prova, mas foi fraca e mais ajudou que atrapalhou, tirando uma ou outra poça grande das quais tínhamos que desviar. Tive a ótima companhia do amigo Waldeci, de Curitiba, que também já correu mais rápido, mas por restrição médica temporária teve que dosar o ritmo.Minha estratégia nessa prova era procurar manter um pace de 6'/k até a metade e depois ver o que daria para fazer. Como, entretanto, as duas ladeiras ficam no início da prova, acabamos gastando um pouco mais de tempo ali e demorando mais para recuperar o tempo perdido.

Na subida da Niemeyer encontrava Katryny e sua tropa de Vitória. Conversamos um pouco, aproveitando que o ritmo era controlado e ela nos convidou para as 10 milhas da Garoto. Vou pensar com carinho na possibilidade.

Na altura de Copacabana avistei os amigos Adriana e Sergio, que estavam ali, apesar da chuva,apenas para dar apoio e fotografar os amigos que corriam. Atitude para lá de simpática dos dois!

Nunca vi uma prova com hidratação como essa. Acho que a cada 2 ou 3 quilômetros tínhamos uma banca com água e isotônico. Esse último era dado em saquinhos, o que facilitava bastante e permitia que nos mantivéssemos correndo enquanto nos hidratávamos. No começo de Copacabana ainda havia banana e tangerina (mexirica), ótimo principalmente para quem correria a maratona.

Aproveitando que o clima era bastante favorável, acelerei nos 4 últimos quilômetros, e acabei fechando a prova com 5'58"/k, portanto ligeiramente melhor que a meta estabelecida. Cruzei a linha de chegada junto Waldeci. Foi curioso que nos afastamos durante a prova, pois ele acelerou mais em alguns trechos, mas nos encontramos novamente faltando cerca de 2 quilômetros e corremos o final lado a lado.

Tinha muita coisa para comemorar nessa prova. Sentia que finalmente havia me livrado dos problemas que me fizeram ficar 8 meses quase parado. Estava totalmente molhado, mas absolutamente feliz mais uma vez. Completava pela 4ª vez seguida o evento, sendo 2 vezes de Family Run (6 km) e 2 de Meia-Maratona. Colocava mais um tijolinho nessa caminhada que é mais do que de corredor amador, de um ser humano que busca melhorar cada dia.

Ao final encontraria os demais amigos que completaram a prova, fizemos uma massagem e ficamos no aguardo dos amigos que completaram a maratona.

foto na tenda de massagens, serviço gratuito oferecimento TIMEX

A vontade era de assistir a chegada, mas com a chuva e o frio, a maioria, eu incluído he he, acabou mesmo por ficar debaixo da marquise ali no Belmonte. Pouco a pouco todos chegavam celebrando mais uma vez a prova e o "estar junto". A amiga Dart, de Salvador e correspondente da Contra-Relógio, revista especializada em corrida, trouxe uma fitinha do Senhor do Bonfim laranja. Achei um gesto para lá de simpático. Eu e meu amigo Cláudio colocamos a nossa e prometemos que só a tiraremos após completarmos a Maratona do RJ em 2013! Ficou como um incentivo a mais, uma forma de fazer a amiga participar da nossa conquista e, no meu caso, uma homenagem às minhas origens paternas. #amomuitotudoisso

foto oficial gratuita


Com o sorriso de cada um no rosto posso dizer com certeza: fomos felizes mais uma vez!

PS Para meu controle, seguem abaixo os paces por quilômetro, que tive que extrair do garmin:



split
Min
Seg
1
6
10
2
6
10
3
4
17
4
5
35
5
6
14
6
6
02
7
6
30
8
6
07
9
5
50
10
6
06
11
6
04
12
5
52
13
5
56
14
6
02
15
6
06
16
5
58
17
5
43
18
5
30
19
5
30
20
5
30
21
5
44
21,3
5
41


obs ele marcou uma distância maior por causa dos túneis
Metade da prova: 1h 04' 28" - um bom split negativo

terça-feira, 3 de julho de 2012

Texto publicado no blog da Runners

Hoje tive a felicidade de ver um texto meu publicado no (ótimo) blog do meu xará Sergio Xavier, da Revista Runners. Veja aqui. Abaixo do texto, no original, há alguns comentários bastante interessantes sobre o assunto.

Segue abaixo uma reprodução apenas do texto:

Peso morto


Dia para nosso confrade carioca Sérgio Melo levantar um tema relevante. Assunto pesado, dá para ir longe no joguinho besta de palavras. Chega. Fala, Sérgio Melo. “Queria te sugerir um assunto para o blog. É a questão do nosso peso. Ou melhor, mais especificamente, a questão do peso extra, ou da gordura que carregamos (no resto do texto vou chamar isso de peso).
Não falo de estética. A discussão é o efeito desse peso na performance. O ponto é que muitas vezes nós, como corredores amadores, damos muita importância a treinos de ritmo e intervalados para melhorar nossa performance e nos esquecemos do efeito dele nos resultados. No meu caso isso está muito nítido.
Até o meio do ano passado fiz uma preparação específica para a Meia Maratona do RJ. No processo, que incluía treinos de corrida 3x na semana e de spinning de 2 a 3x, além de musculação, perdi 10 kg. Claro que também fiz um processo de alimentação mais adequada. Quando cheguei ao final da preparação, estava fazendo treino de ritmo na faixa de 4min52 por km e longão a 5min20.
Aí veio um problema na coluna que me tirou uns 7 meses de treino. Recuperei 5 dos 10 kg que havia perdido. Desde então consegui parar o processo de ganho de peso, mas não reduzir o que havia ganho. Conclusão, já são 4 meses de treino. Mas continuo entre 30 a 40 segundos mais lento por quilômetro. É muita coisa!
Estou me preparando novamente para a Meia do RJ. Mas acabo me sentindo um pouco sem motivação para treinos mais fortes, pois sei que enquanto não perder esses 5 kg, não chego perto da performance que tive um ano atrás. O jeito será, após essa prova, fazer novamente um processo de perda de peso.
Isso me fez pensar que não existe, ao menos que eu saiba, uma discussão mais científica sobre isso. Algo que diga, por exemplo, o quanto 5 kg a mais de gordura representam de perda de performance em uma corrida. Outra reflexão que me trouxe é do limite de cada um. Qual seria meu peso e % de gordura ideais para a corrida de longa distância? Certamente muito menos que minha esposa gostaria, he,he. Mas acho interessante o raciocínio. Será que, ao invés de se matar fazendo tantos treinos pesados para ganhar 2 ou 3 segundos, não seria melhor fazer um esforço a mais para perder uns 2 quilinhos?”

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Perspectivas para domingo

Cada prova uma história diferente e um aprendizado. Vamos ver o que domingo guarda para mim. Farei mais uma vez a Meia Maratona do RJ.

Terá sabor de retorno. Depois de uns 8 meses de recuperação, consegui fazer uma sequência boa de treinos e estou preparado. Fiz o que foi possível, cheguei onde dava. Não será prova para fazer recorde. Se ano passado fiz em 1h58', esse ano a meta é 2h06', ou seja, pouquinho acima do recorde mundial... da maratona he he.

A preparação não foi a ideal. Voltei no começo de fevereiro, quase morrendo para fazer 3k. Tive uma sequência razoável até o final de março, quando parei novamente pois estava piorando das dores. Só após mudar de médico e me consultar com um osteopata descobri meu real problema e aí as coisas ficaram boas mesmo. O problema é que mais um mês sem treinos já havia passado e já estava no final de abril. Consegui, desde então manter uma boa sequência. Aos poucos introduzi treinos de qualidade. No final já estava fazendo o que fazia na minha melhor época: 1 treino intervalado (fazendo 10 a 12x 2' forte + 1' fraco), 1 de ritmo de 30 a 40' e um longão, que chegou a 19.5k, por semana. Ganhei 5kg, mas agora já estou há dois meses sem comer doces, e consegui perder 1kg deles. Estou com a dieta bem controlada, mas é claro que a velocidade não é a mesma, pois o peso faz diferença e o período de treinos foi curto.

Sinceramente fico com a sensação de ter combatido o bom combate, e vencido mais uma vez. Não foi dessa vez que fui derrubado. Claro que com todos os problemas tive dúvidas, sofri, mas não desanimei. Persisti. Vi, mais uma vez, que tenho um espírito indomável e não me dobro fácil. Continuo recolhendo as pedras do caminho para construir meu castelo.

Sou um corredor, assim como um ser humano, em construção. Às vezes dou dois passos para trás, para depois dar três para frente. Tenho muitos defeitos, como todo mundo. Não sou melhor nem pior que ninguém. Mas a corrida continua sendo muito importante na minha vida, e os ótimos amigos que fiz com ela tem papel fundamental em tudo.

Domingo às 6:40h da manhã, quando estiver alinhado na Barra da Tijuca para correr até o Aterro estarei, uma vez mais, pronto para escrever mais um belo capítulo dessa história... irei mais longe do que jamais imaginei antes, ainda que, agora já sei, ainda aquém de onde posso chegar. A felicidade está, definitivamente, onde a colocamos!