Maratona de Berlim 2013

Maratona de Berlim 2013

domingo, 28 de abril de 2013

Constatações da volta

1. Para ganhar condicionamento, é na escada, um degrau de cada vez. Para perder, é de elevador...
2. A parte músculo-esquelética piora muito mais rápido que a cardio-respiratória. Em outras palavras, no dia seguinte da volta você estará todo dolorido...
3. Minha fascite plantar às vezes volta, mas eu derrubo ela fácil-fácil. No próximo post explico como (claro que meu método não vai servir para todo mundo).
4. Como é bom o Bosque da Barra para treinar!
5. Para quem quer evoluir, tem que aprender a ouvir seu corpo e entender que as dores virão em algum momento. Com o tempo aprendemos melhor o que é normal e o que merece preocupação.
6. Musculação é, definitivamente, um mal necessário (não acho tão ruim assim, mas certamente é pior que correr)
7. Se minha ansiedade não me matar até setembro (estréia prevista da maratona), estou no lucro.
8. Comprar tênis do modelo antigo assim que lançam o modelo novo em loja outlet é o que há.

Volto aos poucos, respeitando o corpo e as dores. Hoje foram 15k maravilhosos no Bosque da Barra. Vamos ver o que a próxima semana reserva.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Para não dizer que não falei das flores

Voltei!

Foi uma corridinha progressiva leve na esteira, mas para mim teve sabor gostoso de recomeço.

Gosto deste ciclo de fim e começo, ainda que, dessa vez, a parada tenha sido forçada. Foram, se não me engano, 16 dias sem correr. Mais do que gostaria. Tempo suficiente para muita coisa. Tive dor, falta de apetite, tive tristeza por amigos que não conhecia mas que se foram, mas não perdi a esperança por dias melhores.

Sabia que, ao final de tudo, ela estaria lá me esperando. Como sempre, de braços abertos. Tão linda como das primeiras vezes, há mais de 4 anos, ainda que agora o amor esteja já bem mais maduro. Importante é que não perdi nem um pouco do tesão por ela.

Me senti vivo de novo!

Alguns mais puristas dirão que a esteira não seria um cenário ideal. Talvez. Mas mais importante para mim, é constatar que o cenário está mesmo dentro da gente. E o meu tinha mar, montanha, até cachoeiras...

As pernas e o pulmão reclamaram, como que perguntando porque havia ficado tanto tempo sem exigí-los e, de repente, querendo tudo deles de uma vez. Infelizmente não pude responder, que eu não falo a língua das pernas e do pulmão. Tudo que pude fazer foi seguir dando um passo depois do outro, mostrando que, sim, eu estava sendo um sujeito mesquinho exigindo tanto depois de tanto tempo, mas explicando com os pés que era tudo justificado já que a alma não era pequena.

Agora sinto dores. Normais. Dores pequenas. São as pernas que reclamam. Não há de ser nada. É só a forma delas conversarem comigo. Já estou acostumado. Posso dizer, e sei que aqui estou entre amigos que curtem a corrida tanto quanto eu e que, por isso, vão me entender, que eu gosto dessa dorzinha nas pernas.

O melhor foi constatar mais uma vez, que, afinal, não há nada que uma boa corridinha não cure...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Reflexões pós-parada forçada (ou "estou voltando")

Finalmente voltei às minhas atividades normais, ao menos de trabalho.

O apetite ainda não está 100%, nem o paladar, e ainda sinto algumas dores no quadril. Mas, perto do que estava, está tudo ótimo. Quinta faço uma massagem e espero zerar as dores.

A ideia é no fim de semana conseguir dar uma trotada e voltar aos trabalhos esportivos.

A vida é assim, feita de momentos bons e ruins. Aliás, às vezes penso que a vida só com bons momentos, seria meio sem graça. As fases difíceis criam em nós uma motivação enorme para recomeçar, para tentar de novo, para fazer diferente, para crescer...

Isso aí, turma, bola pra frente... agora é fazer a preparação com olhar em duas provas com diferença de 12 semanas, a Meia da Caixa e a Maratona de Berlim.

domingo, 7 de abril de 2013

Quando perdi a prova-alvo do semestre para um pequeno mosquito

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Chico Buarque, Roda Viva

Estava tudo pronto. Treze semanas de treinos, na sua maioria bem realizados, um último longão de 22,5k duas semanas antes que tinham criado boa expectativa, polimento indo de vento em popa, mas... voltei da viagem do feriadão com umas 1000 mordidas de mosquito e (pelo menos) uma delas era a maldita da dengue.

Tudo começou na quarta à tarde, 4 dias antes da prova. De lá para cá, aquela história que todo mundo sabe, muita dor no corpo, principalmente quadril e pernas, febre constante, enjôo, perda do paladar (muito estranho isso, fica tudo com gosto igual) e perda enorme de apetite. A única coisa que desce melhor é caqui, então estou vivendo à base disso he he. Os 3 primeiros dias foram um pesadelo porque a febre foi constante, mas agora são dois dias melhores, ainda que bem ruins. Na minha família nunca havíamos tido, então não conhecia bem os sintomas. Paciência. Pelo menos a dengue não é hemorrágica.

Não tem muito o que dizer a mais. Devo estar perdendo bastante peso por conta da perda de apetite. A prioridade é melhorar, para voltar a trabalhar e treinar. A ideia é redirecionar os treinos para a meia da Caixa, em 7 de julho, na qual já estava inscrito. Nessa altura (em julho) já deveria estar começando os treinos para a maratona, mas creio que dê para acomodar tudo sem muitos problemas.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O polimento para a Asics que nunca será

Escrevi este post no início da semana, mas não tinha colocado no ar porque faltavam as fotos. De lá para cá tudo mudou, e no próximo post eu explico o motivo. O fato é que não farei mais a Asics, mesmo depois de 13 semanas de treino. Contraí uma dengue nesta viagem que relato aí abaixo.

Sigo agora esperando a Golden Four, que será no próximo domingo. Essa semana serão 2 trotezinhos leves e estará tudo pronto. Essa é a fase que preciso tomar cuidado para não engordar, já que as atividades físicas ficam reduzidas, e ganhar peso é tudo que não quero para a prova.


A semana passada foi de corridas em 3 cidades diferentes, por motivo de viagem. Antes disso, no sábado, havia feito um ótimo longão, meu treino mais longo até hoje, com 23k. Consegui correr mais cedo e, com a temperatura mais amena, dessa vez não quebrei. Quanto à semana, terça foi um treino contínuo na esteira da academia, aqui no RJ mesmo, quinta foi um de ritmo estilo ironguides em Muriaé (MG) e sábado fiz um longão leve (longuinho) em Paraíba do Sul (RJ), próximo à Juiz de Fora.

O treino de Muriaé foi doído, porque foi feito em ladeira, algo que não estou treinando. Seguem as fotos.


Rio Muriaé. A pista de corrida e caminhada segue ete rio.

Imagem do Cristo, réplica do Cristo redentor com altura pouco menor.
Esta é basicamente a pista de treinos, a beira da estrada. Ou se está subindo, ou descendo como aqui.


Imagem bucólica


O treino era no estilo ironguides (200 m fortes por 20" leves), mas, como já estou na fase de polimento, caiu de 60 repetições da semana anterior, para 30. Tive dificuldade para regular a velocidade, visto que era o tempo todo subindo e descendo, e acabei forçando demais nas descidas e ficando com uma dor forte no pé nos dias seguintes. Pela minha experiência (depois de 4 anos tinha servir para alguma coisa he he) imaginei que, embora forte, era apenas do esforço e iria embora como veio. De fato isso aconteceu e hoje já não sinto nada. Mas o aprendizado é que no polimento não é hora de fazer nada que não foi treinado antes. Devia ter feito o treino em um local plano que, embora bem pior, permitiria fazer o treino com mais tranquilidade.

Já o treino em Paraíba do Sul foi leve, mas gostoso. Seguem as fotos.

Aqui a pista de Paraíba do Sul, no caminho para Werneck. É basicamente a margem da rodovia, como a outra.
Outro trecho da mesma pista


Ainda estava com dor no pé, que incomodava principalmente nas descidas, já que o treino também tinha ladeiras, mas dava para aguentar. Fiz um percurso de cerca de 5 km, que é uma espécie de ciclovia, entre Paraíba do Sul e Werneck. Fui, voltei e fui mais um pouco, rodando pouco menos de 14k, em 1 hora e 20 minutos.

Que venha a Golden Four!

Estratégia: A ideia é dividir a prova em 3. O primeiro terço faria em torno de 5'30"/k, o segundo a 5'20"/k e o terceiro como der, a princípio a 5'10"/k.
Alimentação e hidratação: Café da manhã de prova, composto de uma banana, um sanduíche de pão de forma integral com queijo minas e um suco. Uma paçoca na hora da largada. Depois um gel com 40 minutos, 1 paçoca com 1h20' e outro gel mais perto da chegada, caso sinta necessidade. Todos com gatorade da organização. Muita água na cabeça!