Maratona de Berlim 2013

Maratona de Berlim 2013

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Postagemblog goo

Postagemblog

 

 

https://bit.ly/3B8LUVm

 

 

 

 

smelo_99

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Relato de prova: São Silvestre 2017!!

Na vida há experiências que são únicas e inesquecíveis. A São Silvestre de 2017 foi, na minha vida, um destes momentos.

As inscrições e o pré-pré-prova

Tudo começou quando a Karla, amiga nossa, nos convidou para correr essa prova com ela e o marido, o Vlander. Estávamos na arquibancada do Tijuca Tenis Clube, assistindo uma partida de futebol das crianças. Conseguimos uma passagem barata e resolvemos ir ali, na hora. Devia faltar uns 3 ou 4 meses para a prova.Outro amigo, o Duarte, também se interessou e formamos ali o grupo de 5 que iriam correr, além da Ana, esposa do Duarte que iria acompanhar.

A São Silvestre é um desses sonhos de criança, que me faz, assim como a muitas pessoas, lembrar de muita coisa legal. Sempre ficava esperando a hora da prova, para torcer pelos brasileiros. Heróis que não acompanhava ao longo do ano, mas que naquele dia 31 se tornavam meus ídolos.

Corta para 2008, quando comecei a correr. Teve um tempo bem legal no qual fiz muitas amizades com gente do brasil inteiro, e lia muito os relatos de quem corria a prova. Só que na época diziam que era uma prova emocionante, mas muito mal organizada. Para começar os pipocas atrapalhavam muito e, para piorar, a largada era muito mal organizada, uma verdadeira bagunça e, assim, só se conseguia correr de fato, se é que se conseguia, lá pelo quilômetro 2. A organizadora, Yescom, tinha uma fama muito ruim no meio, não só pelos fatos citados acima, como pela forma com que tratava as pessoas que tinham carinho pela prova e queriam melhorá-la. Desta forma, a prova nunca me atraiu.

Agora, no entanto, tantos anos depois, após um ano fraco em termos de corrida e, portanto, sem grandes pretensões de tempo, resolvi dar uma chance à prova. O incentivo dos amigos que estavam indo ajudou bastante também.

A preparação

Inscrições feitas, era o momento de começar a me preparar. Vinha treinando, mas, com os 6 kg a mais que havia ganho nestes dois últimos anos, a performance estava bem ruim e a coluna ainda reclamava. Isso tinha relação com o trabalho e o sono, que estava ruim. Como, no entanto, recentemente, consegui melhorar a forma de encarar o trabalho e, com isso, o sono melhorou, tive forças para iniciar uma dieta, faltando um mês para a prova. A meta era ambiciosa, de perder 5 kg neste mês. Então eu parei de comer doces e reduzi muito todas as demais formas de carboidratos, principalmente arroz e massas. Não consegui perder tudo, mas uma boa parte. No total passei de 72kg para 68,3kg, portanto uma perda de quase 4 kg, o que me deixou bastante feliz. Com isso, os incômodos na coluna pararam, e pude me dedicar melhor aos treinos.

Treinei em Goiania, Manaus e no Rio de Janeiro. Estava bastante lento, e, aos poucos, embora tenha ficado longe de meus melhores treinos, devo ter reduzido uns 30 segundos por quilômetro na reta final de treinos. Achei que dava para fazer uma boa prova.

O fim de semana da prova

Chegamos em São Paulo no dia 30 pela manhã e dali fomos buscar o kit, em um ginásio no Ibirapuera. Fila grande do lado de fora, mas que andava bem rápido, com 10 ou 15 minutos creio que já estivéssemos com os kits na mão. Fiquei bem impressionado com a feira, uma das melhores que já vi no país, embora o local fosse bem apertado, o que atrapalhou um pouco. Aproveitei para comprar gel, que esqueci de levar, e imã para prender o número de peito.

Depois fomos comer, peguei leve nesse almoço, e depois passear um pouco. Enquanto as mulheres foram fazer compras, os homens foram andar ali pela Paulista. Jantamos em um restaurante italiano, o Familia Mancini. Muito legal esse restaurante, decoração bem bacana, havia um conjunto tocando uma música suave, e comi um inhoque ao pesto que estava muito bom. Era a primeira vez que comia massa em um mês. A companhia era muito bacana, e o dia foi bem divertido.

O dia da prova

Acordei sem despertador, antes das 6h da manhã. Fui logo tomar meu café da manhã, quando comi ovos mexidos, banana e mais um carboidrato que nem lembro o que foi. Os ovos foram possíveis porque ainda faltava muito tempo para a largada.

O hotel era próximo, a uns 15 minutos a pé da largada, o que ajudou bastante. O isolamento da Paulista, permitindo apenas a entrada de quem estava com número de peito, e de acordo com o tempo informado na inscrição, funcionou muito bem. Depois, no entanto, já na Paulista, os diferentes pelotões de largada podiam se misturar, pois não havia qualquer fiscalização, o que fez com que muitos corredores lentos largassem lá na frente. Caiu uma chuva bem forte, cerca de 1 hora antes da largada, quando nos dirigíamos para lá, e comprei uma capa, daquelas transparentes. Devemos ter chegado no nosso local de largada uns 50 minutos antes da prova, ficamos embaixo de uma marquise, tiramos fotos com uns personagens, e bora largar!

A prova

A estratégia era dividir a prova em 3, como normalmente faço nas provas de meio fundo. O primeiro terço queria manter os batimentos em cerca de 145, no segundo iria a 150 e na terceira parte onde o coração aguentasse... consegui me ater mais ou menos a esse plano.

A chuva parou no momento do início da prova. A largada foi tumultuada, pois haviam muitos corredores lentos, alguns inclusive andando, já no início da prova. Ainda consegui correr bem logo depois da largada, passando próximo ao canteiro do meio da pista, mas logo na descida de um viaduto travou tudo, pois era um funil, com duas pistas da Paulista se tornando uma só. Ali tive que andar, pela única vez na prova. Passando este trecho consegui correr, ainda que devagar. Na descida da Natanael, fui para o meio das pistas e consegui desenvolver melhor, embora, com a chuva o asfalto tivesse bem escorregadio, e faltou um tênis com pneu biscoito kkk Segurei o ritmo para não cair.

A partir do quilômetro 2 ou 3 consegui desenvolver melhor, mas sempre tendo que fazer muitas ultrapassagens. A primeira metade da prova tem bastante descidas, então procurei desenvolver um ritmo bom, para que compensar o tempo que perdesse nas subidas do final. Com cerca de 35 minutos comi meu primeiro gel, com água, e repeti com cerca de 1h15. Funcionou bem.

Era muto legal correr ali, pois havia boa quantidade de torcida, mesmo com o tempo feio. O público era animado e ajudava os corredores. Foi a primeira prova no Brasil que vi muita gente na torcida que não parecia estar ali para apoiar algum parente, mas porque gostava de assistir a São Silvestre. Isso faz diferença.

Com o tempo de prova, senti que já corria próximo a quem estava em ritmo mais parecido com o meu, e as ultrapassagens se reduziam. Se voltar a correr essa prova, tentarei largar mais na frente, chegando bem cedo. Dessa vez não deu, até porque quis fazer tudo com o grupo.

A Brigadeiro e o final da prova

Então, com pouco menos de 13km, chegávamos na famosa Brigadeiro Luis Antonio. Os corredores gritavam bastante quando chegávamos ali, a torcida também, enfim um momento inesquecível. Finalmente, depois de tanto ouvir falar, e após 9 anos correndo, chegava finalmente no batismo de corredor no Brasil, a famosa subida da Brigadeiro, um trecho de 1,6km, com inclinação de 3 a 4%, realmente pesada. kkk

Consegui subir a ladeira com bom ritmo, melhor do que imaginava. As ultrapassagens se seguiam. Foi difícil, mas não chegou a ser um sofrimento. Logo chegava ao final da prova, ali na Paulista, outro momento inesquecível. Muita gente assistindo, muito legal mesmo. Completei em 1h34'. Claro que posso fazer algo bem melhor que isso mas, para o que esperava, ficou do tamanho dos meus sonhos :-)

Depois da chegada tentei esperar e encontrar os amigos, mas nos desencontramos, só nos vendo no hotel. Aí foi tempo de almoçar e rumar para o aeroporto, já todo mundo de medalha no peito. O grupo era animado e foi um dos pontos altos do fim de semana.

Conclusão

A São Silvestre ainda não é para performance. Para isso precisaria instituir as largadas por ondas com fiscalização de tempo e tempo entre a largada de um grupo e outro. No entanto, já é uma prova, do ponto de vista esportivo, em que é possível pensar em fazer um bom tempo, principalmente conseguindo largar mais na frente.

O percurso é seletivo e difícil para uma prova de 15k, se parecendo mais com uma meia-maratona. Gostei bastante disso.

O grande diferencial, no entanto, é tudo que a cerca. Os corredores fantasiados, o público, a subida da Brigadeiro, a Paulista. Enfim, tem tudo que a gente gosta... e eu, ali, fui muito feliz mais uma vez!

terça-feira, 18 de abril de 2017

Treinos para a Meia Maratona do RJ

Bom, tenho passado um período difícil no trabalho, o que tem impactado principalmente a alimentação. Com isso, os treinos não ficam tão bons e dá aquela desanimada. De qualquer forma, já estou no 2º mês dos treinos para a Meia do RJ, em julho. Esse ano não pretendo fazer maratona.

Estou fazendo o básico, que para mim é um treino de tiro, um de ritmo e um longão por semana, intercalados por 2 dias de musculação. O longão está na faixa dos 15km.

Como viajo muito, fiz um plano de Gympass. É bem interessante, porque me permite frequentar academias em qualquer lugar do Brasil. Os treinos também tem ocorrido em lugares diferentes, o que é bem legal.

Agora é ver se consigo perder peso até a prova. Senão não será uma performance como gostaria. Mas está valendo. O importante é não parar. Há momento na vida para tudo.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Relato de prova: Meia Maratona da Athenas 2016 RJ

Bom, no início de dezembro corri a meia maratona da Athenas. Pela 1ª vez, um DNF, ou seja, não concluí. Ou concluí a metade. Bom, sei lá que conclusão tirar dessa prova kkkk.

Este ano tem sido muito difícil para mim. Se não em relação às contusões, que não tive, em relação ao trabalho, que está extremamente estressante. Com isso, meu sono tem sido de péssima qualidade, o que tem afetado muito os treinos. Além, é claro, das constantes viagens, que acabam atrapalhando.

Com as olimpíadas no RJ este ano, as provas foram todas deslocadas no calendário, e essa caiu em dezembro. No dia estava muito, mas muito mesmo, quente.

Como os treinos não estavam nenhuma Brastemp, optei por um ritmo conservador, de 6'/km. Só que estava um verdadeiro inferno no Aterro, sem vento e com pouquíssimas sombras de uma ou outra árvore. Chegando perto da metade, já estava difícil manter o mesmo ritmo e aí aconteceu uma coisa mortal para provas dessas, o fato dela ser de 2 voltas, com muita gente estando inscrita nos 10km fazendo só uma volta.

Fui chegando naquela "chegada", um calor enorme, senti que a 2ª metade seria um sofrimento e fisicamente um stress que o corpo não precisava passar. Encerrei a participação por ali mesmo, completando a metade da prova em 1h04'.

Tentei conseguir uma medalha de conclusão dos 10km, mas só queriam me dar a dos 21km. Como, no entanto, não havia concluído essa distância, recusei essa medalha e voltei para casa sem nenhuma. Tudo bem.

Ao final meus amigos Paulinho e Gibin completaram a prova, ainda que tenham achado muito difícil também.


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Relato de prova: Meia internacional do RJ

Lá no meio, de verde, boné de lado estou eu quase morrendo kkk
Lá se foi mais uma meia maratona, desta vez minha estreia na Meia Internacional do RJ. Uma prova dura, muito dura, que no entanto consegui completar bem em 1h59'.

Havia me inscrito há um ano e me preparado por meses. Há um mês da prova fraturei o dedo mindinho da mão direita, mas não chegou a me impedir de treinar nem de correr. A ideia era tentar bater meu recorde, de 1h49'.

De fato, fiz muitos treinos bons, especialmente até a metade do período de preparação. Em Gramado, cheguei a fazer 12km pela 1ª vez abaixo de 1 hora. Tudo indicava que estava em um caminho bom de RP. Só que aí o trabalho duro e estressante começou a cobrar o preço. Foram muitas noites mal dormidas, dificultando muito a recuperação dos treinos e percebi o quanto o sono é importante.

Ainda assim, cheguei no dia da prova com uma preparação adequada para fazer meu 2º melhor tempo em meias, algo em torno de 1h53'. Mas aí o calor no dia da prova foi simplesmente infernal. A sensação térmica esse dia chegou aos 42ºC. Nunca vi tanta ambulância para lá e para cá em uma prova. Era muita gente passando mal. Eu fiz uma prova conservadora, mas mesmo assim cheguei no limite. Eu estimo que o calor tenha adicionado uns 6 minutos a minha prova.

A largada ocorreu por volta de 8h35, muito tarde. Além disso, havia muita gente e o zig-zag era constante até o começo do Leblon.  Copacabana fez muito calor, mas o mais duro foram os 6 km do Aterro. Corri ao lado do meu amigo Borges, até os 3 km finais, que ele puxou mais e chegou um minuto antes de mim.

Alimentação e hidratação foram adequadas. Tomei bastante água de coco e isotônico durante a prova e consegui me segurar bem. Agua também, e sempre jogava no corpo com cuidado para não encharcar o tênis.

É claro que uma prova com tanta gente, estando preparado como estava, é sempre legal de fazer. Consegui ter bastante regularidade nos treinos, apesar de viajar constantemente, o que foi muito bom. Senti que melhorei minha velocidade. Acho que para o ano que vem, no próximo inverno, eu consigo melhorar meus tempos. No calor fica mais difícil.

Próxima parada: Meia maratona da Athenas, em dezembro. É, eu sei...



quarta-feira, 15 de junho de 2016

Relato de prova: Maratona de Porto Alegre 2016

Escrevo ainda tomado pela emoção após ter conseguido atingir meu grande objetivo do 1o. semestre corrístico. Pela 1a. vez consegui completar uma maratona em menos de 4 horas! Mais exatamente, 3 horas, 59 minutos e 32 segundos!

Mas vamos ao início. Tudo começou quando, por uma falta de atenção, marquei alguns dias de férias com a família justamente no final de semana da maratona do RJ, que era minha prova-alvo do semestre. Assim, acabei mudando de planos para participar da Maratona de Porto Alegre, duas semanas depois. Esta prova, quase plana e fria, é considerada a mais rápida do país.

Cheguei na véspera da prova. A retirada do kit foi em um shopping próximo a largada, e, apesar da fila, foi relativamente rápida. Ali conheci meu 1o. amigo do fim de semana, o Renato. Almojantamos juntos no local. Dali fui direto para o hotel, me concentrar para a prova. O principal foi bolar uma estratégia de vestimenta, uma vez que nem em Berlim eu havia corrido com tanto frio. A previsão, que depois se confirmou, era de uma largada em torno de 3C. Optei por correr de calça por baixo do short, meia de compressão, a blusa 2a pele por baixo da camisa da prova e luvas. A ideia era descartar as luvas caso esquentasse, o que acabou não ocorrendo.

No dia seguinte, no hotel, fui cedo para o café da manhã, que se iniciava às 5:30h. No local conheci outros corredores, em especial o David e o Omar e fomos juntos para a largada. Por sorte chegamos próximos ao horário porque teria sido cruel ficarmos aguardando naquele frio. A largada ocorreu junto com a da meia maratona.

Larguei e fui junto com o amigo Omar. A ideia era fazer os 1ºs 14k a um pace de 5'40"/km, o 2o. terço a 5'35" e depois ver o que dava para fazer. Com 10k, entretanto, meu pé esquerdo começou a doer, uma dor idêntica a que vinha ocorrendo nos treinos no pé direito! Essa não, era tudo que não queria, uma dor nova logo no início da prova! Mas nesse momento ainda era mais um incômodo que uma dor que chegasse a atrapalhar. Dei uma paradinha rápida para alongar, como fazia nos treinos (para o pé direito!) mas consegui me ater a estratégia e terminar os 14k com pace exatamente de 5'40". A roupa me dava o conforto térmico esperado, e a prova tinha poucas ladeiras.

A única coisa que atrapalhava um pouco era a quantidade de corredores da meia maratona, o que obrigava a algum zig-zag nas ultrapassagens. Até próximo ao 17k corri junto ao amigo Omar. No 2o. terço da prova busquei também me ater a estratégia traçada, o que consegui com relativo sucesso no início. O problema é que a dor no pé ia aumentando, o que reduzia a confiança. A partir dos 21k, entretanto, já sem os corredores da meia, o caminho ficava bem mais livre, o que facilitava muito. As pernas, a essa altura, suportavam bem o esforço.

Aí começou realmente a prova. O último terço foi realmente sofrido. Dei umas duas paradas rápidas para alongar, uma um pouco maior quando aproveitei para tomar um isotônico, que vinha em copo aberto.

A estratégia de alimentação foi a cada 50 minutos alternar gel com paçoca + gatorade. No último terço teve ainda uma banana, que foi excelente, e tangerina. Tomei a quantidade de água necessária para a temperatura, sem exagerar.

Quando faltavam uns 3 km, vi que teria que forçar no final para conseguir chegar abaixo de 4h, então eu fiz força. O último quilômetro eu acabei fechando em 5'17", um feito para as dores que eu sentia.

Após a chegada eu demorei um tempo para me recuperar, mas logo estava bem. Fiquei muito feliz por ter cumprido meu objetivo, após cinco meses de treino.

No dia seguinte, tinha dores, mas nada demais. Dei um trote de meia hora e fiquei novo. Agora é focar na meia internacional do RJ.

Quanto à prova em si, adorei correr por ali. Um percurso bonito, com aclives e declives pequenos e temperatura baixa. Tudo que gostamos para uma boa prova!

Correr é realmente bom demais!

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Meia Maratona Asics Golden Run 2016: Relato de prova


Neste domingo, 15/05, corri, uma vez mais a Meia Maratona da Asics, e fui muito feliz mais uma vez!

A semana havia sido difícil. Depois de tantos meses ótimos de treino para a Maratona de Porto Alegre sem nenhum fator negativo, peguei uma gripe forte nos dias que antecederam esta prova. Não tem jeito, quando acumulo dias dormindo pouco, a imunidade baixa. No início da semana, cheguei a ter febre e muita dor no corpo. Mas no final da semana já estava melhor, deu até para dar uma corridinha de 45 minutos na sexta. Então bora pra prova!

Havia me inscrito nesta prova logo depois de desistir da maratona do RJ, pois ela se encaixava melhor no meu calendário corrístico para correr a maratona de Porto Alegre. É que, se fosse correr a maratona do RJ, teria que fazer um longão de mais de 30 km neste dia.

Tudo começou na véspera, quando fui buscar o kit no longínquo shopping Village Mall. O atendimento era de primeira. Só o lanchinho tinha chocolate, mix de castanhas, polenguinho e damasco, tudo à vontade. Fiquei e assisti uma mesa redonda com diversos participantes e depois uma palestra sobre nutrição. A feira em si é fraca, mas as palestras são bem interessantes.

Dormi bem e acordei com despertador às 5h da manhã.Como essa não era minha prova principal do semestre, não fiquei tão ansioso, o que foi muito bom. Chegamos no local, eu e meu amigo Borges, 20 minutos antes da largada, que seria às 7h,, o que foi meio estressante. Ainda consegui encontrar meu primo Paulinho e largamos juntos.

A corrida seria realizada o tempo todo no sol, claro com exceção das sombras naturais de prédios, túneis etc. Diria que para o Rio de Janeiro está ótimo, embora um tempo mais nublado permita melhores performances.

Como costumo fazer nas meias maratonas, dividi a prova em 3 de 7 k. A primeira parte pretendia fazer até 145 bpm, a segunda até 150 bpm e a terceira veria as condições na hora.

Corri sozinho, pois meu Paulinho e Borges foram na frente. Mas, apesar da gripe, era bem agradável a corrida.

Havia hidratação abundante, gelada e sem atropelos, a cada 3 km, e até um posto de gel, que não peguei. Usei a hidratação por 3 vezes, a primeira no 9k, a segunda no 12k (só um pouco de isotônico) e outra no 15k. No 9k e 15k comi um gel, o que foi tranquilo porque o aviso da hidratação estava 100 metros antes, e aí era o tempo certo de consumir o gel e beber a água por cima. O isotônico em saquinhos facilitou bastante.

Consegui seguir a estratégia como um relógio! Basta dizer que o bpm médio do meu quilômetro 7 foi exatamente 145 e do quilômetro 14, 150. Depois quando acelerei ficou na faixa de 160.


Na chegada, a tradicional medalha, e um lanchinho com banana, gatorade e um sanduíche de pão e peito de peru. Fiquei satisfeito com minha performance.

Foi meu 2º melhor resultado de meia, ainda que distante do primeiro. Considerando que passei a semana toda gripado, o que incomodou inclusive na prova, foi uma ótima prova. Após a chegada, senti que dava para ter forçado um pouco mais na primeira metade, mas o objetivo também não era me matar muito, para não impedir meus treinos da semana para a prova alvo principal, que é a maratona.

Quanto à organização da prova, uma vez mais, impecável, como são as provas da Iguana (organizadora). Afora as tradicionais filas nos banheiros químicos da largada que podiam estar em maior quantidade, o resto foi perfeito.

E aí é hora de pegar o ônibus da organização de volta para a largada, junto com meu amigo Borges, numa longa jornada.

Próxima parada: Maratona de Porto Alegre.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Treino dos 32k para POA: 10 segundos e 2 km por conta do clima!

Na semana passada o tempo virou e, finalmente, o sol deu um "refresco", fenômeno que se estendeu por todo o país.

No domingo fiz meu longão tradicional. A temperatura, ou, melhor, a sensação térmica, estava bem mais agradável, embora ainda longe do ideal para corrida de longa distância, que se situa na casa dos 8ºC.

Esta foi o treino deste domingo:

 Este foi o treino do domingo anterior:

Observe que a temperatura ficou praticamente inalterada entre um treino e outro, até porque um foi bem cedo (o do sol) e o outro foi bem mais tarde. Só que a sensação térmica era muito diferente. Conclusão: dois quilômetros a mais e 10 segundos a menos por quilômetro.

Comparando com minha preparação para a Maratona do RJ de 2015, esse treino saiu com 9 minutos a menos, ainda que a temperatura estivesse 5º mais quente. Como na maratona do RJ, com muitas ladeiras e algum calor, fiz em 4h20', dá para sonhar, eu disse sonhar, com um sub 4h em Porto Alegre. Mas se der será no limite!

O melhor é que a carcaça está reagindo bem. A única coisa que incomoda um pouco é uma dor no pé, próxima aos dedos, quando o treino vai chegando ao final. Mas aí acho que é coisa de tratamento conservador, com gelo e massagem com a bola de pet shop. De resto, coluna, joelhos etc, tudo às mil maravilhas!

Com a mudança de calendário para disputar a Maratona de Porto Alegre, e não a do RJ, me inscrevi para participar da Golden Run Asics, uma meia maratona do jeito que a gente gosta!

terça-feira, 5 de abril de 2016

Treino na Praia de Ponta Negra - Manaus

Praia de Ponta Negra - Manaus. Lá atrás, a bela ponte nova sobre o rio.
Hoje a planilha pedia um treino de 6 tiros de 1,2km, com intervalo de 2' entre eles. Eu estava, a trabalho, em Manaus. Então o que eu fiz? fui correr com o sol nascendo no calçadão da praia de Ponta Negra.

Embora a praia fosse um pouco longe de onde eu estava, valeu à pena cada minuto. Foi sensacional! O calçadão tinha aproximadamente 1,3k, e portanto, com alguns ajustes, foi perfeito para o treino. Eu ia de um lado a outro forte, fazia o intervalo na ponta trotando, e voltava para outra volta. Adorei correr naquele lugar. Fiquei com vontade de dar um mergulho no Rio Negro ao final, mas infelizmente não tinha tempo. Ficou para outra vez.

Os tiros saíram assim:

1 - 5'20"/km
2 - 5'17"
3 - 5'27"
4 - 5'12"
5 - 5'24"
6 - 5'20"
Média de 5'20"/km, que era exatamente meu objetivo. No total o treino teve 1h07' e 11,56km, com ritmo médio, pouco relevante nesse tipo de treino, de 5'55"/km.

Percebo que, com o tempo, fiquei mais lento do que era. Acho que faz parte. O melhor é que estou já a mais de um ano sem me contundir. Percebo que o trabalho que faço de fortalecimento de quadris e coluna tem um efeito impressionante. Há semanas, inclusive, que consigo realizar 4 bons treinos, como foi a semana passada. Antes só o que conseguia eram 3. Muito bom!

segunda-feira, 28 de março de 2016

Preparativos para a Maratona do RJ

Tudo segue muito muito bem nos preparativos para a Maratona do RJ de 2016, que será no dia 29/5.

Tenho viajado bastante a trabalho, então meus treinos tem sido tanto aqui no RJ, quanto em Goiania e Manaus, que é para onde tenho ido. Estou conseguindo conciliar os treinos com as viagens.

Em Goiania já treinei em dois parques, o "Parque dos Buritis" e o "Flamboyant". Adorei treinar nos dois lugares. O único pequeno incoveniente é que eles não são planos, mas aí eu consigo adaptar o treino e no final dá tudo certo. Importante é que os locais são fantásticos, verdadeiros oásis no meio da cidade que, aliás, e muito por causa dos parques, acho muito agradável.

Em Manaus tenho ficado sempre na região industrial próximo à empresa, e tenho corrido na esteira do hotel mesmo. É o que é possível.

Quando passo a semana no Rio, tenho treinado durante a semana na esteira e no Maracanã, e o longão de fim de semana preferencialmente na Lagoa.

O mais importante é que não tenho sentido qualquer contusão ou problema, mesmo quando faço 4 treinos na semana. Sigo fazendo meus alongamentos e fortalecimentos, em academia ou em casa.

Meu pace não está bom como gostaria, mas está razoável. Como este ano a maratona é mais cedo, a performance irá depender muito da temperatura no dia. Ontem, por exemplo, treinei em Rio das Ostras e, embora tenha iniciado às 5:50h da manhã, foi bem difícil por causa do calor, já que não havia nuvens. Ao final completei os 25k com pace acima de 6'/km. Mas foi um bom treino.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

2015: Avaliação do ano corrístico

2015 foi um ano muito bom em termos de corrida para mim!

E pensar que tudo começou de forma bem difícil. Em janeiro, inscrito na Maratona da Disney, acabei não participando por conta de uma dor na coluna que apareceu ao final do ano e da qual não me recuperei a tempo.

A partir de março, entretanto, quando fiz a Corrida das Estações, as coisas melhoraram e, a partir daí, tive um ótimo ano.

Minha prova principal do ano era a Maratona do RJ. Fiz, como prova preparatória, a Meia Maratona Golden Four Asics, e foi uma ótima prova, ainda que o tempo não tenha sido dos melhores. Aliás, foi bom tê-la feito, pois em 2016 ela não ocorrerá, e tem futuro incerto.

Quanto à Maratona do RJ 2015, tive alguns percalços naturais, gripe e afins, mas no geral fiz uma boa preparação. Foi uma boa prova, ainda que mais difícil do que imaginava. Bati meu PR por 11 minutos, e em uma prova bem mais dura que a da minha estreia (Berlim 2013), então fiquei satisfeito com o resultado. De lá para cá fiz um trabalho para ganhar velocidade, e creio ter evoluído.

De uma forma geral, acho que o melhor do ano foi ter passado praticamente sem contusões e, o melhor, ter uma boa ideia do motivo. Creio sinceramente que o trabalho que fiz de fortalecimento de quadris e coluna ajudou muito, além da musculação que é totalmente customizada (por mim mesmo he he) para o meu organismo. Depois de mais de 20 anos levantando peso, já consigo ter uma boa ideia do que me ajuda e do que me prejudica.

Assim, começo o ano de 2016 com ótimos perspectivas. Estou na 1ª semana de treinos para a Maratona do RJ, em maio.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Treinos e peso

Após a Meia-Maratona Athenas, resolvi que o 2º semestre seria de melhorar a velocidade.

Nesse intervalo, tive um contratempo pequeno, pois fui jogar tênis com meu filho e senti a coluna. Como também estava precisando de um descanso após a sequência maratona e meia maratona, tirei 2 semanas off.

Tenho feito 3 treinos de corrida por semana, e 1 de musculação. O primeiro treino é de 8 séries de 500m, com 1 minuto de recuperação entre elas. O segundo é de 4 séries de 1000m, com 2 minutos de recuperação. O último é o longão, que transformei em longuinho, estava em 12k e agora está em 14k.

O problema é que, paralelo a isso, engordei. Não tenho dormido muito bem, o que é um fator ligado à obesidade. O fato é que não estou conseguindo me alimentar de forma correta e, com isso, já engordei 3 kg em relação ao peso da época da Athenas.

Com isso, a velocidade não tem melhorado como eu gostaria e se mantido mais ou menos estável ou melhorado pouco. Pelo menos tenho a nítida impressão que o condicionamento cardiovascular está evoluindo e que, se conseguir perder de volta esse peso extra a tendência é dos tempos baixarem.

A próxima prova prevista no calendário é a Maratona do RJ de 2016, que foi antecipada para abril, em função das olimpíadas. O ciclo de treinamento específico deve começar em meados de janeiro.