Maratona de Berlim 2013

Maratona de Berlim 2013

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Update das contusões

Sem grandes novidades no front. Após 10 sessões de fisio e consulta com o ortopedista, as contusões do pé e do joelho se foram. Viva!! a tendinite do semitendinoso do lado direito é que continua. Ele sugeriu eu dar uma parada para recuperar após a Meia do Paraguai (daqui a 9 dias), o que eu já estava pensando em fazer mesmo e não me receitou mais sessões. Depois, só volto quando estiver 100%.

Sigo treinando devagar para não agravar nada. Se bem que essa semana fiz pelo menos uns 4k abaixo de 5'/k, que eu não resisti. Treinei na quarta na rua e hoje na esteira, domingo tem longão. Vou de 15k planos, que é mais prudente a essa altura do campeonato.

O lado ruim é que vou ter que ficar sem a tapioca recheada de côco e queijo que eu comia após as sessões da fisioterapia. Tem coisa melhor que isso, ainda mais com a fome que eu ficava? coisa boa demais a introdução dessa iguaria na culinária carioca. Eu amo o nordeste!!

Como diria o Vanucci, o Paraguai é ali!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Avaliação da Escala do Corredor Feliz

Finalmente é hora de encerrar minha escala do Corredor Feliz, que foi iniciada no dia 26/09/10. Ao final, tirei uma nota 8.9, que está bom demais.

Acho que funcionou como uma boa ferramenta motivacional, para ir acompanhando meu avanço ao longo de tempo. É legal olhar para trás e ver que eu corria 7.5k para 6'16"/k e ao final consegui completar 21k para 5'37"/k. Sei que foi conseguido ao custo de muito treino, muitas manhãs acordando cedo, muito suor e muito esforço. Para o futuro já pensei em ajustes na escala, mas o conceito será reutilizado.

Definitivamente aprovada!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Lições aprendidas do processo de treinamento para a Meia

1. Macro-ciclo de treinamento (ciclo anual)

Aprovado, uma correção a fazer. Em virtude de ter alterado a minha forma de pisar, no meio do ano passado, posso dizer que o 2º semestre de 2010 foi de adaptação. Por isso, tive algumas dores que são normais (mas não parecem quando se está com elas he he) na panturrilha e na parte superior do pé. Minha programação de treinos era a seguinte (tudo tirado de pesquisas no treinador google):

2º semestre 2010: adaptação de pisada e aumento gradual da distância nos treinos
Jan - Fev: treinos de base, com 1 treino de qualidade por semana, 1 mais tranquilo e 1 longão
Mar - Mai: performance. 1x ritmo, 1x tirou ou intervalado, 1x longão e 1x recuperação
Jun: Polimento

De uma maneira geral, acho que funcionou bem. O erro aqui foi não ter intercalado umas semanas mais tranquilas, que me permitissem uma recuperação ativa do volume acumulado.

 2. Micro-ciclo de treinamento (diário)

Aprovado, com ressalva importante. Aqui é que eu acho que bobeei. O problema está na velocidade com que fazia o longão e também um pouco na dificuldade de um corredor ainda iniciante de ouvir o corpo. O recomendado é que o longão para quem nunca correu uma longa distância seja feito em uma velocidade mais lenta, em ritmo confortável. Não é o que fazia. Como ia evoluindo, semana após semana, queria sempre bater o recorde não só de distância quanto de pace, e acho que isso custou caro na reta final de treinos.

Quanto aos demais treinos, acho que estavam funcionando bem. Fiz ótimos treinos de velocidade, ritmo e ladeira, sem grandes exageros, mas com efeito considerável na performance.

3. Cross-Training

Aprovado, com pequena ressalva. O spinning funcionou muito bem. Mas também aqui cabe uma correção no futuro. Não sei se a Condromalácia que tive foi causada por ele, mas, no mínimo, eu devia ter parado quando comecei a sentir as dores no joelho. Aqui foi o erro de fechar os ouvidos ao que o organismo estava dizendo. Acho que o spinning complementa muito bem a corrida por não ter impacto, desenvolver bastante a parte aeróbica e trabalhar músculos importantes.

4. Musculação

Aprovado, novamente com ressalvas. Tive dois problemas. Os dois por ter exagerado o peso em um exercício que não estava acostumado. Acredito que a tendinite no semitendinoso que tenho no momento foi causada por isso (o ortopedista concordou que é bem possível). O problema é que resolvi começar a fazer a contração da perna já na reta final de treinos, e, aí, começar já no primeiro dia com um peso razoável. Fiquei sentindo a posterior de coxa. Posteriormente foi agravado por ter treinado um dia com joelheira por conta própria por causa da dor no joelho e aí comprimiu mais esse tendão. O aprendizado é de ser bem conservador na carga.

5. Participação de provas

Aprovado. As provas preparativas, de 10k e 10,5k até janeiro, mais a meia da Asics em junho cumpriram o objetivo proposto, de ajustar vários parâmetros importantes para a prova. Essencial fazer provas intermediárias, até para não ficar muito ansioso no dia da prova-alvo.

6. Alteração na Forma de pisar

Aprovada. Creio que tenha mudado definitivamente meu modo de pisar, o que foi excelente. Passei de uma pisada inicialmente com o calcanhar ao chão para uma pisada inicialmente com o meio do pé e, com isso, reduzi minha passada. Com isso, senti um grande fortalecimento dos pés e da panturrilha, e nunca mais a Fascite plantar me incomodou. Corri de setembro a maio com tênis minimalista, inclusive os longões, sem nenhuma contusão importante. Acho que evoluí nesse quesito. Coincidentemente ou não as contusões voltaram quando voltei a correr com tênis com amortecimento, pois o minimalista teve que ir para o lixo. Outro problema é que na reta final fui treinar com o Nike free* e aí tive a contusão no pé. Pode ser porque já havia me desacostumado aos tênis minimalistas. Esse é o ponto onde tenho menos convicções e estou ainda aprendendo. Prentendo, entretanto, seguir na mesma linha de tênis minimalistas. Comprei o Olimpikus Rio Marathon, que quero revezar com o Nike Free nos treinos. Ainda vou decidir o que usar nos longões.

* o Nike Free, embora não seja minimalista, tem características consideradas minimalistas (veja aqui).

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Relato de prova Meia Maratona do RJ: "A felicidade está onde a colocamos"



E, assim, 9 meses e 21 dias depois, termina a primeira jornada do Corredor Feliz. Nada poderia me fazer mais contente do que concluir a prova bem, no dia de ontem.

Guardarei para sempre a visão de meus filhos e minha mulher sorrindo para mim segurando a faixa da foto. Além disso, com minha mãe também presente. A família junta foi a cereja no bolo! Definitivamente, não tem preço.

Corri em um grupo de 4 amigos: eu, Borges, Andre e Glaucio. Fizemos fazer a corrida exatamente como planejado, o que me deixou bem satisfeito. Minha meta era terminar bem e, se possível, reduzir um pouco o tempo da Asics, apesar da altimetria mais difícil e do tempo, mais quente. Consegui atingir a meta, fechando em 1h58'45", 41 segundos mais rápido que na Asics.

Tudo começou às 5h da manhã, quando o amigo Borges me pegava para uma carona. Às 5:30h, encontrávamos o amigo Guilherme, e juntos, pegávamos o ônibus cedido pela organização. Acredito que tenhamos saído do Aterro por volta de 5:45h. Tudo muito bem organizado.

Chegávamos à concetração por volta das 6:20h. Aí fomos deixar as coisas no Guarda-Volumes e encontramos os amigos Andre e Glaucio. Demos uma passada rápida nos banheiros, mas, devido às filas, chegamos ao local da largada já próximo às 7:00h, quando foi dada a largada. Era uma verdadeira multidão de 8.000 pessoas, sem qualquer tentativa de largada por ritmo. Surpreendentemente, entretanto, o "engarrafamento" foi menor do que esperava.

Logo no início nos deparamos com a subida do elevado do Joá. Desta vez quase todos faziam em bom ritmo, por estar no início da prova, ao contrário da Asics, onde alguns caminhavam. Imaginei que teríamos dificuldade de pegar o retorno para o elevado com a quantidade de gente, mas até que fluiu bem.

No túnel, logo após o 1k, a grande surpresa. Foram vários canhões de laser que lançavam na parede ou no ar, de forma holográfica, lindas imagens de gente correndo, de palmas, e de muitas outras coisas. Emocionante! Fiquei arrepiado...

Depois, descíamos o que havíamos subido e tínhamos um trecho relativamente curto em São Conrado. Conseguimos compensar o que havíamos perdido de ritmo na subida e chegamos aos pés da Niemeyer com pace acumulado de 5'40". O chato é que devido ao túnel e elevados, o GPS ficaria com um erro até o final da prova e, assim, tinha que ficar fazendo conta para calcular o pace acumulado.

Fizemos bem a subida da Niemeyer, em um trecho lindíssimo. Descendo, chegávamos ao Leblon, do Manoel Carlos, praia que frequentei muito na infância e de onde tinha ótimas recordações. Lembrava dos episódios passados ali, de quando minha irmã e minha prima quase se afogaram, das vezes em que corri naquela areia. Bons tempos. Seguíamos firme.

Passávamos o Canal e chegávamos em Ipanema, terra da famosa "Garota de Ipanema". Houve também um bom tempo na adolescência em que ia naquela praia, antes dela se tornar um pouco mais "alternativa" na sua frequência he he. Mas tudo bem, cada um na sua. Ipanema será sempre Ipanema.

O pace se mantinha, e o grupo estava coeso. Borges, que já havia feito um ótimo tempo na Asics, claramente segurava o ritmo para correr conosco, uma atitude extremamente nobre. Qual outro esporte se vê isso? por isso eu gosto tanto da corrida. Guilherme, após semanas de férias, antes da largada já havia dito que faria um ritmo mais conservador e vinha bem atrás. Mas fez também uma boa prova.

Mais um pouco e chegávamos a Copacabana, a "Princesinha do Mar". Aqui, para mim, o psicológico atrapalhou um pouco, pois vieram as dores atrás da coxa, e o final da praia, que se vê do início, é loooooonge. Mas o grupo dá conta de levantar o astral e, assim, seguíamos. Não se pode abaixar o moral com um visual desses... era realmente um privilégio para poucos correr em um lugar tão lindo! Em alguns lugares a organização colocou algumas pessoas incentivando, o que foi uma bela atitude. Nessas horas, tudo ajuda.

Logo terminávamos Copa e entrávamos no tunel em direção à Botafogo. A essa altura, as dores já haviam ficado para trás e senti que estava bem. Como já nos aproximávamos do final da prova, vi que o sub-2h já estava garantido para todo o grupo e, assim, avisei que daria uma acelerada. Borges já havia desgarrado do grupo faltando 5k para o fim da prova. Eu sairia faltando 3k.

O final é um trecho conhecido no Aterro. Ali passamos em um lugar belíssimo também, tendo o Pão de Açucar à nossa direita. Creio que tenha passado os últimos 3k em torno de 5'10" por km. Meu gps definitivamente não foi bem, com tantos túneis no caminho...

Na chegada, muita gente, na maioria parentes e amigos dos participantes. Cheguei, apesar do esforço, com um sorriso nos lábios. Consegui ver minha mulher e meu filho mais velho. Reencontrei o Borges. Foi muito bacana!

Lembrei do amigo Gilmar, que, embora longe e de contato apenas virtual, não pode participar, mas está sempre me incentivando. Também da Elis, pessoa de coração enorme, da Katryny, sempre se questionando mas com um apoio amigo, da Yeda, engenheira como eu querendo ficar melhor cada dia, do Miguel, mineiro bacana demais também, da Adriana, companheira de trabalho e de corridas, do Andre que se tornou quase uma alma-gêmea nas corridas e de todos os outros que infelizmente não tem como citar um a um. O apoio, ao longo desses quase dez meses, além dos aprendizados, foram valiosíssimos. Definitivamente o blog foi uma boa ideia.

Encontrei o amigo Xampa. Definitivamente gosto muito de quem "não tem sempre aquela velha opinião formada sobre tudo" e está sempre se questionando.

Revi também o primo e amigo Paulinho. Era adolescente ainda quando fui com meus pais ao Aterro ver a chegada de uma maratona que ele participou. Talvez ali tenha despertado meu interesse pela corrida. Agora corro com ele, que já está na faixa de 60, mas tem mente e corpo de gente muito jovem. É e será sempre um exemplo para mim de alguém que vê o copo sempre meio cheio. Já combinamos a Maratona de 2012.

Infelizmente queria muito ter encontrado vários amigos que participaram da prova, mas não foi possível. Realmente tive que dar atenção à família que foi apenas para prestigiar. Meu pós-prova, logo após os 21k, foi correndo atrás de meu filho mais velho em um circuito gramado improvisado que encontramos. Muito bom!

As contusões claramente regrediram bastante. O pé já está OK, os joelhos quase, permanece apenas aquela atrás da coxa. Mas creio que tudo vá se resolver rápido.

Ao final desses quase 10 meses, ficou a sensação de que tudo valeu muito à pena e teria feito tudo de novo. Agora, é hora de ancorar o barco e recompor o planejamento para me preparar para novas viagens! Os amigos Borges, Guilherme e Paulinho já avisaram que vão juntos no barco da Maratona de 2012. Tenho muito a aprender com a vida, e descobri na corrida uma fonte de aprendizado poderosa. Não quero os mares tranquilos e as baías abrigadas! Não sei ainda o que me aguarda nos oceanos da vida, mas sei muito bem o que busco! Quer vir junto?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A viagem

Finalmente, depois de 10 meses, no domingo, termina minha caminhada rumo à Meia-Maratona do RJ.

Não sei o que me espera em cada um dos 21 mil, 97 metros e 50 centímetros. Só sei que irei, um passo depois do outro, em busca do meu sonho. De repente, algo que lá atrás parecia tão distante, está agora ao alcance das mãos (ou dos pés).

Obrigado desde já a cada um que me apoiou em todo esse tempo. Ainda que fosse possível sem esse apoio, seria muito mais difícil e sem graça. Meu esforço, nesse domingo, é para cada um de vocês.

Agradeço especialmente, além da família, ao apoio dos amigos de treino Guilherme e Borges, que correrão comigo, companheiros em todo esse período.

O dia promete estar lindo! Será um cenário perfeito!

Faço dessas minhas últimas palavras da etapa de preparação:
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cerca de 15 segundos por Km

É isso, mais ou menos, que perdi na minha velocidade devido às lesões que me prejudicam os treinos desde maio.

Ontem fiz aquele treino nas montanhas de Minas, que já havia feito em outra ocasião. Rodei 15k. Acho que não foi uma boa opção, pois o percurso é cheio de ladeiras e fiquei com algumas dores. Com prova no próximo fim de semana, teria sido melhor um treino em local mais plano. Mas paciência, foi o que deu para fazer. Dessa vez fiz em 5'59"/k, contra 5'45"/k antes. Essa semana focarei na fisioterapia, no máximo fazendo um treino leve.

A festa no domingo será bacana! Dessa vez, além dos muitos amigos que irão correr, a família também deve prestigiar!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Otimismo aumentando e apresentações

Boas notícias. Com a fisioterapia, alongamento em casa e algumas semanas de treinos mais leves, minhas contusões estão claramente regredindo. Corro na esteira durante a semana, e no asfalto, por falta de piso melhor, no longão de domingo. Hoje fiz uma corrida curta, de 32 minutos, mas em um ritmo relativamente alto, como um treino de ritmo. Na terça também fiz um bom treino. Domingo é dia de longão, pretendo fazer de 15 a 17k, dependendo de como estiver me sentindo.

Muita gente me perguntou o que é o tal do Semitendinoso, que está lesionado. Vamos as apresentações:

amigos - semitendinoso
semitendinoso - amigos

Foi difícil para o médico achar o local da lesão, o que ele fez sem necessidade de exame, apenas apalpando. Basicamente o processo foi ir apertando em todos os lugares até achar o ponto onde doía. Mas acho que ele já estava desistindo quando finalmente encontrou. Ô musculozinho escondido.

Aí eu me perguntei: por que o semitendinoso? poderia ter uma tendinite de adutor magno? olha como fica muito mais chique: "estou com uma tendinite de adutor magno". Ou então gostei daquele ali "estou com uma tendinite de gastronemio". Mas é só agente se preparar para a MEIA Maratona que o músculo tem que ter nome pela metade... por que não tendinoso? definitivamente não curti essa... se bem que podia ser pior, se fosse naquele biceps femoral ia ter que explicar para todo mundo que esse biceps não é no braço... melhor assim.

Dia 17 é o dia!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Adote 1 metro na Maratona do RJ



Taí uma iniciativa que eu achei legal e, por isso, divulgo. É para a Maratona do RJ, que será no próximo dia 17. É só ir lá no site www.adote1metro.com.br e escolher o trecho que deseja adotar. A ideia é incentivar a torcida no percurso da prova. Vamos falar com os amigos, vamos divulgar!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Avaliação e perspectivas

Ontem (domingo) corri 17k na Lagoa, para 5'37"/k, e foi um ótimo treino. Como fiz uma prova tranquila na Asics, a semana também foi boa. Corri na esteira na terça mais leve e na quinta um pouco mais forte, mas sem forçar demais. Fiz também fortalecimento muscular. Sigo fazendo meus tratamentos com gelo (estou tentando ser mais disciplinado) e alongamento.

Fiquei tentado a tentar melhorar meu treino na Meia da Caixa que participarei em duas semanas, mas como a altimetria é pior, se fizer sub-2h já está bom demais.

Como falei ao final do post anterior, tenho, no momento 3 lesões. Quarta-feira começo a fisioterapia. Não são, no momento, graves. Uma é no pé (metatarsalgia) e creio que, com o gelo já ficaria boa. A outra no joelho, Condromalácia patelar, eu diria que tem diminuído. Ontem trenei 17k sentindo, eventualmente, algumas poucas pontadas. Algo melhor do que estava antes. A outra é mais chata, é uma tendinite no tal do Semitendinoso, que passa na parte posterior da perna, entre o joelho e o quadril. Acho que surgiu na musculação, quando comecei a fazer contração da perna e coloquei um peso meio alto da primeira vez. Depois fui correr um dia de joelheira e ficou pressionando esse tendão. Ela aparece por volta do 5k e vai eventualmente aparecendo até o 12k. Depois some.

Tudo que quero é sobreviver às 2 Meias que ainda tenho (Caixa e Assunção), para finalizar a temporada, e depois ficar me tratando e recuperando.

Já identifiquei algumas possíveis causas para a contusão como: excesso de velocidade no longão, carga errada na musculação, planilha de treino sem semanas de recuperação, volta do uso do tênis com amortecimento por ter ficado sem tênis minimalista e volta ao uso de tênis sem amortecimento quando já não estava habituado (causa específica do problema no pé). No futuro vou procurar evitar esses erros. Se é para errar, que sejam erros novos he he! Ainda bem que, como na vida, na corrida errando é que aprendemos! Para a Maratona penso em contratar uma assessoria, mas ainda não me decidi por completo.

Vou investir no segundo semestre no equilíbrio corporal, pois tenho o lado direito da perna bem mais fraco que o esquerdo. O negócio é fazer o fortalecimento muscular sempre que possível com cada perna separadamente. Não tem risco e só traz benefícios! o único problema é que o treino fica mais longo.