Maratona de Berlim 2013

Maratona de Berlim 2013

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Metas para 2013

Sem mais delongas:

1) 10 k sub 47' (bonus: na faixa de 45')
2) Meia-maratona sub 1h45'
3) Maratona sem caminhar (bonus: abaixo de 4h)

Para isso será preciso que o peso fique na faixa de 65kg (atualmente está em 69kg) com redução do % de gordura e que não me machuque nos treinamentos, que é sempre o que mais preciso me preocupar. Tenho que, uma vez mais, tomar muito cuidado com as dores para que não se transformem em contusões...

São essas metas que me motivarão a acordar mais cedo em 2013!


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Avaliação de fim de ano

O ano de 2012 foi definitivamente, um ótimo ano de corridas para mim. Era um ano que tinha como meta apenas voltar a correr sem dor! consegui muito mais que isso. Vamos aos fatos:

1) consegui superar a contusão que tinha
O fato é que sentia uma dor chata no início da parte posterior da coxa, logo acima do joelho e que, nos exames que fiz (ultrassonografia e tomografia) não aparecia. Chegou a um ponto que o médico que me tratava, da área esportiva e corredor também, me recomendou a acupuntura, pois a fisioterapia não estava resolvendo. Fiz algumas sessões de osteopatia, além de massagem (com o Molejo) e musculação. Essa tríade resolveu o problema. Tudo, aparentemente, foi consequência da protusão do disco da coluna que tenho.

2) Descobri a importância do fortalecimento muscular e de parar quando sentir dor
Isso foi importante demais, e tem relação direta com o fato de terminar o ano tão bem. Descobri que era muito fraco, além de ter um lado mais forte que o outro, então a musculação tem tido papel essencial para prevenir lesões. Saber parar um treino mais cedo quando aparece uma dor estranha também foi um grande aprendizado, muitas vezes difícil de cumprir, mas muito importante.

3) Bati recordes nos 10k e 21k
Consegui fazer pela primeira vez sub 50' nos 10k e sub 1h50' na meia-maratona. Essa última consegui reduzir em 9 minutos meu melhor tempo.

4) Participei de ótimas provas, além das acima
Aqui me lembro de duas:
- a Corrida da Ponte (21,5k)
- a Volta da Pampulha (19k)

5) Fiz diversos treinos memoráveis
Me lembro particularmente de 5:
- o treino das pontes em Juiz de Fora
- o treino da Zona Norte à Zona Sul, no RJ
- o treino em Foz do Iguaçu
- o treino na praia da Costa do Sauípe
- o treino no Ibirapuera

Mais importante do que tudo isso foi terminar o ano mais uma vez muito motivado e cheio de planos para o ano que vem! E vocês, amigos, como foi seu ano corrístico?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Texto meu no Correria - Revista Runners

segue um texto meu que foi publicado no Correria, blog da Revista Runners World de hoje:

“O Correria está cadastrado entre os "Favoritos" do meu navegador. Só que não é a página com o post do dia que aparece na minha tela quando carrego diariamente o blog. Minha página inicial é uma bem antiga até, um post que você escreveu no dia 21/11/2009, essa aqui. Por que isso? Explico a seguir.
      O fato é que usava diariamente aquele post como uma ferramenta motivacional para me lembrar de onde queria chegar, e de como o caminho era longo. Na ocasião, fazia parte da "cavalaria", mas queria galgar postos mais altos. Um "pangaré bem tratado" era uma possibilidade, mas mais até um "rei dos pangarés". Só não sabia quanto tempo levaria para chegar lá.
      Pois bem, dois anos depois, escrevo para dizer que galguei o primeiro degrau. Com 49min08 na Pan Americana do RJ, virei, com muito orgulho, um "Pangaré bem tratado"! O prazo foi longo pois me machuquei no meio do caminho e, além disso, gosto mesmo de fazer as coisas aos poucos. Nesse tempo, entretanto, evoluí muito como corredor, e tenho certeza de estar agora no caminho certo de evitar novas lesões e seguir evoluindo.
      O melhor é que me parece que o caminho para o degrau seguinte é bem possível. Um sub-47 é uma possibilidade a ser explorada no ano que vem, ainda que a prioridade número 1 seja a minha primeira maratona. O segredo é a tríade treinos (não são um problema para mim), controlar peso (mais difícil) e evitar lesões (a musculação e moderação dos treinos tem tido papel fundamental nisso). Enfim, o mesmo que para todos.
      Sei que a meta é modesta para a maioria. Para mim, entretanto, ela tem o tamanho dos meus sonhos!
      Abraço e obrigado por aquele post que me motivou nos últimos 2 anos.”

Só depois vi que passaram 3 anos, e não 2 desde aquele post!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Relato de prova: Volta da Pampulha 2012

Amigos, neste domingo corri a última das 3 provas em sequência deste 2º semestre: a Volta da Pampulha.

As outras haviam sido a meia-maratona do Circuito Athenas, em outubro, e os 10k da Corrida Pan-Americana, em novembro. Como eu procuro treinar para cada prova, uma por mês para mim já é bastante. A questão é que cada uma exige uma semana de polimento antes, quando os treinos são mais fracos, e uma semana de descanso depois, quando novamente a ideia não é forçar demais. Assim, os treinos acabam ficando comprometidos. Das 3, entretanto, essa seria a que correria mais "solto", pois não estava preocupado com o tempo que faria, ao contrário das outras duas em que busquei recorde pessoal (e consegui). De qualquer jeito, o tempo obtido foi dentro do que esperava.

A viagem a Belo Horizonte é sempre excelente, ainda que, dessa vez tenha começado de forma complicada com a viagem (de carro) na sexta levando longas 9 horas, incluindo o tempo para limpar o carro e uma criança que passou mal no banco de trás e um engarrafamento monstro na saída do Rio de Janeiro causado pela curiosidade dos motoristas para ver um acidente com morte na outra pista da linha vermelha. Enfim...

Chegando lá, entretanto, fomos recebidos com tapete vermelho pela minha prima Daniela e sua filha Juliana, que nos deixaram até constrangidos com tanta gentileza. Há pessoas que tem o dom especial da doçura, Dani é uma dessas pessoas. Não tenho palavras para agradecer o que fizeram por nós.

No sábado fomos, logo pela manhã, buscar o kit. A feira este ano estava pior que a do ano passado, quando havia uma loja da Adidas muito boa. O local de retirada foi também, novamente, na Pampulha, que é afastada do centro, mas tudo bem. O kit foi do mesmo nível. A camisa era ótima mas pecava em que o símbolo da prova, a famosa igrejinha da Pampulha, fosse praticamente do mesmo tamanho do logo dos patrocinadores. Não chegava a ser um outdoor ambulante como a do ano passado, mas ficaria muito mais bonita fosse o símbolo da prova bem maior. O tecido era de ótima qualidade.

Da Pampulha seguimos para Betim, para o Parque Vale Verde, onde todos nos divertimos bastante. Ali apreciaria pela primeira vez duas iguarias que nem imaginaria: larva de besouro e barata. Sim, barata, e não era das menores, claro totalmente limpa e desidratada. Ao que parece eles estão com um projeto de criar insetos comestíveis e eu fui uma das cobaias. Legal que meu filho mais novo, de 2 anos, gostou tanto que chorou quando acabou, pois queria mais. Eu comi apenas uma, para não ter nenhum problema na prova do dia seguinte he he. Achei o parque sensacional. Depois ainda passaríamos por uma feira de moda em Contagem, onde meu cunhado participaria com sua marca (Forester) e minha tia trabalhando. Pessoas que tínhamos que visitar porque gostamos demais.

Chegando na casa de minha prima sequer havíamos almoçado, ainda que já fosse próximo das 19h. Deixei todos ali, ainda que com o coração apertado, e parti para o jantar de massas Baleias. Mais uma vez tudo foi ótimo. Adorei a comida, o restaurante fechado para nós (!) e a oportunidade de encontrar a todos mais uma vez. Conversamos animadamente e voltei para a casa de minha prima.

Fui para a prova seguindo o carro do amigo Marcelinho, a quem muito agradeço a ajuda. Miguel, a quem também agradeço publicamente, organizou tudo. O pré-prova foi aquela correria de sempre para deixar as coisas no guarda-volumes, ir ao banheiro e tirar a famosa foto Baleias, que abrirá o blog da equipe por um ano.

As 9:00h foi dada a largada. Tentei me posicionar no meu lugar de largada, no pace aproximado, já ajustado ao forte calor, de 5'30"/k. Mais uma vez, entretanto, tive a impressão que 80% das pessoas que estavam a minha frente correriam mais lentamente que eu, e não tinham porque estarem ali na frente. Não sei porque ainda me surpreendo com isso. Os organizadores colocam umas placas com pace ao lado, mas o povo solenemente ignora. Ano que vem só tenho uma saída, tentar largar bem mais na frente.

Após a largada, há uma forte descida e eu queria "sentar a bota" para ganhar algum tempo. Era muito difícil, entretanto, dada a quantidade de gente na minha frente. Fiz ultrapassagens por canteiros gramados, lugares esburacados, enfim, basicamente corri em zig-zag pelos primeiros 5k. Meu ritmo nesse início ficaria em 5'25"/k e resolvi que era uma boa média para tentar manter. Tentei acompanhar o amigo baleias Toledo, que disse que teria um pace parecido com o meu, mas ele começou bem mais rápido e acabou disparando na frente.

Ao contrário do ano passado, então, fiz a prova sozinho desde o início. Era, mesmo assim, bom estar ali, ainda que um pouco sofrido pelo calor, com o qual não me dou muito bem. Para não cometer a indelicadeza de esquecer alguém, digo apenas que encontrei vários amigos ao caminho, começando pela sorridente Lana. Trocava uma palavra ou duas com cada um. Os postos de hidratação eram muitos e suficientes, e percebi que as últimos bancadas estavam sempre com a água gelada, pois a maioria das pessoas tende a pegar a primeira garrafinha que aparece, normalmente quente. Dessa vez a minha alimentação foi perfeita, não inventei e deu tudo certo. Café da manhã normal (uma sanduíche e uma banana), uma paçoca na hora da largada, depois um gel com 1h de prova e uma paçoca próxima ao final que a fome ameaçou chegar.

Consegui manter um ritmo próximo ao constante, sem muito sofrimento mas também sem muita folga. Sabia a pirambeira que me aguardaria ao fim da prova. Afinal, tudo que desce, sobe he he. Próximo a ela encontrei novamente o amigo Toledo que chegou quase junto comigo. Analisando depois, pelo garmim, descobri que a ladeira ao final teve 520 metros, com uma inclinação média de 6,7%! Fiquei feliz de conseguir corrê-la por inteiro, sem andar, ainda que tenha sido um trote bem leve. O tempo final, de 1h46'08" foi bem aceitável, dado o calor, a quantidade de ultrapassagens e a ladeira ao final. O pace médio pelo garmin ficou em 5'31"/k (ou 5'41" considerando a distância oficial da prova), enquanto na meia da Athenas havia sido 5'11", mas em condições muito melhores. A quantidade de gente fez correr 560 metros a mais do que a distância oficial, enquanto na Athenas a distância do GPS ficou idêntica à oficial da prova.

Não pude comparecer ao churrasco pós-prova, pois já havia combinado um almoço atrasado de comemoração do meu aniversário com os parentes. Almoçamos no restaurante BoiVaca, em Buritis, onde, além da comida excelete, ainda havia brinquedos para os pequenos. Foi tudo maravilhoso. A volta para casa foi bem mais tranquila, ainda que tenhamos pego um temporal na estrada. Ano que vem voltamos com certeza!