Dessa vez o cenário do longão foi o Jardim Botânico. Estava só. Pela primeira vez desde muito tempo, não havia ninguém da equipe da Meia Maratona no treino, por motivos diversos. Hoje a equipe está restrita a 3 membros bem ativos (eu, Guilherme e Borges) e outros que participam eventualmente.
Assim como na Quinta, o cenário foi maravilhoso. Dessa vez o treino não teve variação intencional de pace, já que era um longão. Corri mais ou menos na mesma velocidade que corro aos domingos na Lagoa, cerca de 15 segundos por km mais lento que a velocidade dos 10k.
Estranho voltar a correr a longa distância sozinho. Percebi a diferença que os amigos fazem. Não que o treino tenha sido ruim ou tenha faltado motivação. Corri as 6 voltas de 2,5k (http://www.mapmyrun.com/routes/view/28187066) em 1h26'21" sem tentação de parar ou algo do gênero. O treino foi ótimo. Mas tenho certeza que com os amigos seria ainda melhor! Somos definitivamente animais sociais!
O Jardim Botânico é um lugar maravilhoso para correr. Há poucas pessoas pelo caminho (que incoerência com o parágrafo anterior he he), com exceção de quando se encontra uma excursão. Corre-se em trilhas, bem marcadas e sinalizadas no meio de árvores centenárias. Há muitos passarinhos, algumas aves maiores que não sei o nome, e o piso é ótimo. Além disso, é possível correr quase o tempo todo pela sombra das árvores. Isso compensa o fato do parque abrir somente às 8:00h, quando o sol já está forte. Basta dizer que senti menos calor que correndo na Lagoa, geralmente uma hora mais cedo. Não há marcação de quilometragem, pois não é uma pista de corrida. As bicicletas são proibidas, o que é muito bom.
É a 3ª vez que corro 15k. Pensei em correr mais uma, no domingo que vem, para depois partir para distâncias maiores, rumo aos 21k. Estou usando o tênis minimalista nos treinos mais curtos durante a semana, e o Nike Vomero voltou para os longões. Tem funcionado bem. Eles forçam de uma maneira diferente. O importante é que, mesmo usando o Vomero, já me habituei a pisada mais frontal e a cadência (número de passos por tempo) maior. Vou seguir nessa linha, persistindo na musculação e buscando alongar mais. Isso ditará o ritmo dos treinos nas próximas semanas. Ainda tenho mais 2 a 3 semanas de treino de base.
2ª feira: off
3ª feira: Terça 2' forte x 1' fraco - tempo total 42 minutos
4ª feira: spinning + musculação
5ª feira: Quinta sem rótulo (he he): quinta da Boa Vista: 1h03'
6ª feira: spinning + musculação
sábado: off
domingo: longão - Jardim Botânico, Areia batida (15k, 1h26'21")
Blog de Sergio Melo, um aficcionado pelas corridas! Sou apenas um sujeito que gosta de treinar e correr provas, o que tenho feito ao longo dos últimos 8 anos com o mesmo interesse, dos 6 aos 42 km. Acho que toda distância tem seu desafio, desde que tenhamos nos esforçado para nos preparar adequadamente!
Parabéns pelo treino, Sergio. Acho importante essa variação, alternando sessões em conjunto com outras solo, até porque as provas costumam ser desse segundo tipo. Não tive ainda a oportunidade de conhecer o Jardim Botânico, a não ser por fotos e pela TV, mas deve ser um cenário fantástico para correr, hein? Siga firme e determinado!
ResponderExcluirAbraço,
Fábio
http://www.fabionamiuti.hd1.com.br
Sérgio,
ResponderExcluirIsso é uma maldade. Aterro do Flamengo, Quinta da Boa Vista e agora Jardim Botânico, assim você nos mata de inveja.
O JB é um dos lugares mais bonitos que eu já conheci. O carioca é um privilegiado por ter algo tão especial. Lembro que vi os tucanos comendo frutos e as muitas espécies de saíras colorindo ainda mais aquele lugar.
Abração!
Gilmar
Fábio,
ResponderExcluirValeu! é verdade, tenho que me lembrar que a corrida é, por essência, individual. Não posso me viciar em correr sempre os longões com companhia. O Jardim Botânico é muito bom! Recomendo!
abraço,
Sergio
Que a meia está garantida isso é fato. Agora é buscar o índice que você almeja. Se na fase 'base' você está nesse nível, imagine quando chegar na fase 'protetor'. Manda ver.
ResponderExcluirGilmar,
ResponderExcluirSou realmente sortudo de ter todos esses lugares para correr. Sou um apaixonado por essa terra :-) Me lembrei de você no treino, pois são tantos pássaros diferentes, e eu não conheço nada :-( não vi tucanos dessa vez, mas tinha umas aves grandes que pareciam galinhas d'angola.
abraço,
Sergio
Ricardo,
ResponderExcluirValeu pelo incentivo, amigo!
abraço,
Sergio
oi, sérgio!!!
ResponderExcluirprimeiro: qual é o tênis minimalista que você está usando nos treinos da semana?
faz tempo que você usa?
comprei o nike free run+, para fazer uma transição (bem lenta) pros calçados minimalistas!
que lugar especial esse onde você corre! hoje eu estava justamente pensando num conselho que todas as revistas de corrida costumam dar: varie o terreno, corra em trilha, na grama, na areia...
como se fosse fácil encontrar essa variação nas grandes cidades!
o que temos muitas vezes é asfalto pra variar com o concreto rssssss
mas você tem tudo isso aí!!!!
que sorte!!!
tem trilha, tem asfalto, tem areia! perfeito!
e tudo isso num cenário quase paradisíaco!
você está progredindo bem nos seus treinos! fruto da sua dedicação, determinação!
parabéns!
ah, parabéns também pelas suas inspirações! lindas demais! amei as fotos!
abraços!
http://elismc.blogspot.com
Oi, Elis!
ResponderExcluirque comentário enorme, obrigado!
Vamos lá. Meu tênis minimalista é esse aqui da foto: http://corredorfeliz.blogspot.com/2010/07/tudo-que-queria-ouvir-ou-ler_04.html . Ele, como você pode ver, não é um tênis de corrida. Mas é sensacional! A sola é bem fina, de borracha, e não há desnível entre a frente e o calcanhar. Só tem um problema, ele é filho único de mãe solteira (outro é que ele é muito feio e não combina com as roupas esportivas he he). Significa que não fabrica mais e quando acabar ele eu não sei o que fazer. Também significa que não há como você comprar :-( Já estou usando há uns 6 meses e a sola já está ficando bem gasta.
O Nike free é um bom tênis "de entrada" nos minimalistas. O principal problema dele é a sola muito grossa. Mas é um avanço. Ele talvez não te faça mudar naturalmente a pisada para o meio do pé. Recomendo que você faça um esforço de reduzir a pisada, o ideal é 96 de cada pé por minuto. No início é chato, tem que contar, lembrar toda hora, mas depois entra no sangue. Lembre-se da transição beeeeeem lenta. Eu sofri muitas dores no início e tive que ter paciência. Os lugares que costumam doer quem faz a transição são: panturrilha, tendão de aquiles e parte superior do pé. Mas, uma vez feita a transição, não há mais como voltar atrás, você sente que evoluiu como corredor.
A variação de terrenos e até de tênis é muito importante! Isso porque a corrida é um esporte naturalmente de esforço repetitivo. Eu ganhei, com os dois tênis, duas formas de correr ligeiramente diferentes, e isso tem feita toda a diferença para mim. Vamos seguir nos falando por email.
Obrigado pelo elogio aos pimpolhos! os seus também são lindos, pena que na última foto estavam meio emburrados de acompanhar a mãe, né? he he sei bem como é isso!
bjs
Sergio
Grande Sergio !!
ResponderExcluirque cenario maravilhoso pra correr hein meu amigo !!
realmente os amigos fazem falta numa hora dessas ., mas fico feliz por vc ter completado seu treino numa boa !!
Valeu bons treinos !!
Romildo freitas
Grande Romildo,
ResponderExcluirObrigado pelo incentivo!
abraço,
Sergio
Ei Sérgio. Essa Rio de Janeiro é de fato maravilhosa, para correr, para viver e para ser feliz e agora tá melhorando a cada dia. Como sou de Juiz de Fora sempre fui um pouco carioca, com muito orgulho, mesmo que do brejo. Você vai correr é a Meia da Ponte Rio Niterói? Se for, estaremos juntos. Seremos 12 Baleias aí. Grande abraço. Miguel Delgado.
ResponderExcluirGrande Miguel,
ResponderExcluirSempre uma honra seus comentários no blog... de fato, depois de muito tempo, as coisas estão melhorando por aqui! infelizmente não vou correr a Meia da Ponte, pois não tenho índice técnico. Minha estreia ficará para julho mesmo. Com dois pequenos em casa não será muito fácil, mas vou fazer de tudo para assistir a chegada. Espero encontrá-los nessa festa! a farra será boa!
grande abraço,
Sérgio